Primeira Liga: Primeira parte demolidora do Marítimo dizimou V. Guimarães

No Funchal, um "bis" de Fransérgio e os golos de Edgar Costa e Maazou, deram corpo ao triunfo dos insulares, numa prova cabal das suas capacidades e que produziu um resultado pouco condizente com a qualidade da equipa vitoriana, que podia isolar-se no segundo lugar, em caso de vitória nos Barreiros.

Ao invés, foi o Marítimo, com o seu terceiro em casa esta época, que ascendeu à terceira posição, agora com 12 pontos e em igualdade com o segundo, o FC Porto, enquanto os minhotos, com 11, cairam para quinto, em igualdade com o Sporting de Braga, quarto.

Os vimaranenses, que apenas tinham sofrido três golos até hoje, evidenciaram fragilidades defensivas inesperadas, frente a um Marítimo demolidor em termos ofensivos. A defesa minhota revelou muita ingenuidade e disso tiraram partido os avançados contrários em dia de muita eficácia.

O Marítimo entrou forte no jogo e em escassos dez minutos criou três grandes oportunidades. Numa delas, aos 06 minutos, Edgar Costa fez o primeiro golo, após um bom cruzamento de Rúben Ferreira.

Em claro domínio, o Marítimo fez mais dois golos em nove minutos, em ambos os casos por Fransérgio: no primeiro, aos 29 minutos, após cruzamento de Maazou; no segundo, aos 38, depois de uma assistência milimétrica de Rúben Ferreira.

Ainda antes do intervalo, Maazou fez o quarto, num "duelo" com Nii Plange, ganho pelo nigerino, que aproveitou para marcar à sua ex-equipa, sem festejar.

Na segunda parte, face à vantagem confortável, o Marítimo abrandou o ritmo alucinante da primeira parte e passou a gerir, sem nunca abdicar da possibilidade de poder fazer mais golos.

Nesse período, o Vitória, claramente abalado pelos números da derrota, não teve discernimento para minimizar os estragos e até falhou uma grande penalidade, aos 74 minutos, num lance em que o árbitro descortinou uma falta de Danilo Pereira: na cobrança, Bernard atirou ao lado.