O Rio Ave, hoje derrotado pelo Alborg (1-0), saiu da Dinamarca com razões de queixa da arbitragem, que errou ao não assinalar um penálti nos últimos instantes da partida da segunda jornada da Liga Europa.
Ainda sem pontuar no Grupo J da prova, a equipa de Pedro Martins saiu hoje claramente prejudicada de uma partida em que mostrou melhor futebol do que o adversário, pois, ao segundo minuto do período de compensação, o médio Tarantini foi puxado pelo central Peterson dentro da grande área.
Porém, o árbitro francês Tony Chapron assinalou falta do português, a quem foi ainda mostrado um cartão amarelo por alegada falta atacante, um lance que acaba por “manchar” a vitória dos dinamarqueses, conseguida com um golo de Helenius, nos primeiros segundos da segunda parte.
Pertenceram aos vila-condenses, na primeira parte, as melhores ocasiões de golo, pois Boateng (cinco minutos), Diego Lopes (31, de livre direto) e Ukra (40) estiveram muito perto do golo, com os remates do ganês e do português a passarem uns centímetros acima do alvo, enquanto o do brasileiro foi defendido de forma soberba pelo guardião Christensen.
Nesse período, o lance de maior perigo para os anfitriões, apesar de ter terminado com a bola dentro da baliza de Cássio, cabeceada por Helenius, num lance invalidado por uma falta atacante no momento da marcação de um canto.
Antes do intervalo, o Rio Ave “perdeu” o central Prince Gouano, por lesão, substituído por Vilas Boas.
Poucos segundos após o reatamento, o “gigante” dinamarquês Helenius (1,93 metros) fez o primeiro golo, ao desviar com sucesso, de cabeça, um cruzamento da esquerda, deixando “pregados” ao chão os defesas da turma portuguesa.
O conjunto de Pedro Martins reagiu bem e o ganês Wakaso pouco demorou a “alvejar” a baliza adversária, mas a bola “teimou” em rasar a barra.
Pedro Martins apostou em “refrescar” o ataque, fazendo entrar o avançado egípcio Hassan, por troca com o médio Pedro Moreira.
O jogo “partiu-se”, ganhou velocidade, e a bola rondou as balizas, com destaque para os remates, um para cada lado, de Jacobsen (62) e Hassan (65), que passaram a centímetros do “alvo”.
O mesmo Jacobsen esteve perto do 2-0, quando, a dez minutos do fim, conseguiu escapar à defesa vila-condense, passou pelo guarda-redes Cássio, mas perdeu ângulo e rematou ao lado.
Já em período de descontos, Tarantini foi puxado dentro da área, impedido de jogar a bola, mas o árbitro francês Tony Chapron entendeu que houve falta, sim, mas cometida pelo médio luso.
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