Um golo nos descontos de Gyan Asamoha (90+2) valeu hoje ao Gana importante e feliz triunfo sobre a Argélia, num dececionante jogo do Grupo C, que o mantém `vivo´ na Taça das Nações Africanas de futebol.
Perante uma Argélia calculista e que pouco fez para vencer um adversário igualmente ineficaz, e numa altura em que o nulo era `castigo´ merecido para ambos, um longo lançamento permitiu ao avançado de 29 anos bater em corrida o defesa Carl Medjani e atirar cruzado, sentenciando a partida.
Com o portista Brahimi no onze, que abandonou aos 87 minutos, e o sportinguista Slimani a sair do banco, aos 56, a Argélia foi demasiado prudente e contribuiu para um dos mais fracos espetáculos da competição.
Argélia, Gana e Senegal somam agora três pontos, com estes últimos a jogar ainda hoje com a África do Sul (sem pontos) e a poder isolar-se no comando, sendo que uma derrota deixa uma embrulhada de quatro equipas com três pontos, quando faltará disputar apenas uma jornada.
O jogo foi muito tático, com as equipas a arriscar muito pouco e a nada fazer para conquistar os três pontos: foram mais `emotivas´ as quezílias do primeiro tempo do que os escassos lances de perigo ofensivo.
Depois de uma primeira parte desoladora, o Gana ainda espevitou após o reatamento, mas os desvios de Asamoha (52), de cabeça, e Ayew (61), de calcanhar, erraram o alvo, tal como a resposta cruzada de Bentaleb (65).
Quando o empate parecia inevitável, o Gana garantiu `uma segunda vida´ na competição, castigando a atitude passiva adversária, com o golo de Asamoha.
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