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O Benfica tem sexta-feira a sua sexta final da Taça da Liga de futebol, competição em que venceu cinco das sete edições, depois de um percurso com quatro vitórias tranquilas e sem ‘grandes’ pelo caminho.
O estatuto de cabeça de série, juntamente com os primeiros classificados da I Liga anterior, deu à partida a garantia de não encontrar na fase de grupos Sporting (segundo), FC Porto (terceiro) e Estoril-Praia (quarto).
O Benfica chegou à presente edição da Taça da Liga como campeão português e detentor do troféu e ficou no agrupamento de Nacional (quinto no campeonato anterior), Arouca (12.º) e Moreirense (vinha da II Liga).
Num grupo que viria a vencer (três vitórias), a estreia foi com o Nacional, num início tímido das ‘águias’, graças a um triunfo no Estádio da Luz por 1-0, num jogo a fechar o ano, a 30 de dezembro, em que Jonas marcou o único golo.
Uma fase que ficou concluída em janeiro, com uma receção ao Arouca (4-0) e uma visita ao Moreirense (2-0), em jogos nos quais o treinador Jorge Jesus aproveitou para rodar alguns jogadores menos utilizados.
César, André Almeida, Cristante (utilizado em todos os jogos), Sulejmani, Gonçalo Guedes, Sílvio, Derley ou até Rui Fonte, avançado emprestado no final de janeiro ao Belenenses, são alguns dos exemplos de titularidade na Taça da Liga.
Ao contrário das últimas vezes em que se apurou para as meias-finais – nas quatro últimas em que esteve eliminou sempre ou Sporting (2009/10 e 2010/11) ou FC Porto (2011/12 e 2013/14) -, os ‘encarnados’ tiveram um adversário teoricamente mais fácil.
Um cenário possível depois de o Vitória de Setúbal ter vencido o seu grupo, no qual se encontrava o Sporting.
Uma meia-final em que o Benfica teve um jogo confortável, com um triunfo por 3-0 no Estádio da Luz, a 11 de fevereiro, com golos de Talisca e Pizzi, ambos de grande penalidade, e do inevitável Jonas.
À semelhança do que fez no campeonato (20 golos) e na Taça de Portugal (seis), Jonas é também na Taça da Liga o melhor marcador do Benfica, com quatro dos 10 golos apontados pela equipa, um em cada encontro.
Pizzi (dois golos), Cristante (um), Salvio (um), Derley (um) e Talisca (um) são os outros ‘goleadores’ da equipa na prova, em que não sofreu golos, os últimos três jogos com o habitual suplente Artur na baliza.
Na sexta-feira o Benfica, recordista de títulos (cinco) na competição (só Sporting de Braga e Vitória de Setúbal também venceram a prova criada em 2007/08), defronta na final o Marítimo (19:45), no Estádio Cidade de Coimbra, com arbitragem de Carlos Xistra, de Castelo Branco.
