O árbitro da final da Taça da Liga, Carlos Xistra, considerou hoje positiva a introdução da tecnologia de linha de golo no jogo entre Benfica e Marítimo, mas disse preferir a existência de árbitros de baliza.
Na sexta-feira, na final da Taça da Liga entre ‘encarnados’ e insulares, em Coimbra, vai estar disponível o sistema que permite ao árbitro, em caso de dúvida, saber se a bola passou ou não a linha de golo, embora a decisão seja sempre do juiz da partida.
"Estou sempre de acordo com a introdução de novas tecnologias, desde que ajudem a melhorar a verdade desportiva e a performance da equipa de arbitragem", disse o árbitro de Castelo Branco, na conferência de antevisão à partida.
Apesar de se mostrar satisfeito com a introdução de novas tecnologias, que podem ser uma "mais-valia em situações duvidosas", Carlos Xistra disse ser mais apologista dos árbitros de baliza, que, desde que "estejam devidamente concentrados e posicionados", dificilmente tomam uma decisão errada.
Convidado a fazer um balanço da I Liga, o árbitro albicastrense disse que as arbitragens não "fugiram dos anos anteriores, com erros, que vão continuar a existir".
"Quero vincar que o erro do árbitro tem de se associar aos erros dos jogadores ou dos treinadores", sublinhou o juiz, que pretende ver as más decisões da arbitragem equiparadas às más prestações dos atletas.
O árbitro internacional Carlos Xistra, de 41 anos, vai apitar sexta-feira a segunda final no espaço de um ano, depois de na época passada ter arbitrado a final da Taça de Portugal, entre Benfica e Rio Ave.
No jogo entre Benfica e Marítimo, no Estádio Cidade de Coimbra, a partir das 19:45, o juiz de Castelo Branco vai ser auxiliado por Luís Marcelino e Alexandre Freitas, que terminam a carreira.