Adrien, Alan e Marco Ferreira 'honrados', querem fazer a festa no Jamor

Numa conferência de imprensa de antevisão tripartida, apenas Alan teve um discurso mais solto e reconheceu que o treinador bracarense exige esforço máximo da equipa diante dos ‘leões'.

"Todos conhecem o temperamento de Sérgio Conceição. Por ele jogava-se já hoje. Temos de ter calma e os pés no chão. Amanhã [domingo] iremos com tudo. Esta vai ser a minha terceira final. Só penso neste jogo e só depois pensarei no meu contrato. Estou muito feliz por estar aqui e espero sair com a Taça", disse o avançado bracarense.

De leão ao peito e com uma maior tradição na história do troféu, Adrien aproveitou para advertir que os símbolos não ganham títulos e preferiu manter-se afastado da ideia de que o FC Porto tem no palmarés mais uma Taça de Portugal do que o Sporting.

"O peso da camisola temo-lo durante a época toda. É um hábito. Nesse aspeto não há nada a dizer. Não se ganham jogos sem suor e sem trabalho. Nas últimas finais que participei vencemos duas [em 2007/08, pelo Sporting, e em 2010/11, pela Académica]. O facto de o FC Porto ter uma Taça a mais do que o Sporting não são dados que vão interferir no jogo de amanhã", disse aliviando a pressão da ‘obrigação' de vencer para igualar os ?dragões'.

Contudo, o médio dos ‘leões' reconheceu que este é "o jogo mais importante" da época para o Sporting: "Temos de deixar tudo em campo. O Sporting precisa de títulos, há algum tempo que não os conquista. É a nossa última oportunidade nesta temporada".

Com uma postura serena, o árbitro madeirense Marco Ferreira confessou que não falou com os jogadores e revelou que preparou o encontro deste domingo da mesma forma que preparou os 33 arbitrados esta temporada, em todas as competições.

"Não saí da minha zona de conforto, preparei este jogo como preparo qualquer jogo ao longo da época. Nada alterei. Temos o conhecimento das duas equipas e elas também nos conhecem. É uma honra por ser o primeiro árbitro madeirense a dirigir uma final. É a oportunidade de uma vida", admitiu.

O relvado do Estádio Nacional foi também tema de conversa entre os três, com Alan a alertar para o facto de a relva tornar o futebol lento e Marco Ferreira a recordar que em Portugal há estádios com muito piores condições.

"As equipas preocupam-se mais com as questões técnicas do relvado do que nós. Nós andamos por relvados bem diferentes. Temos sempre de nos adaptar às necessidades consoante os jogos", concluiu Marco Ferreira.

Este domingo, os três intervenientes voltam a entrar em ação na final da Taça de Portugal, entre Sporting e Sporting de Braga, que tem início marcado para as 17:15 no Estádio Nacional, em Oeiras.