O treinador do Panamá disse hoje que a sua equipa foi roubada, na sequência do controverso penalti assinalado a favor do México, que se apurou para a final da Gold Cup em futebol, vencendo por 2-1, após prolongamento.
“Isto foi um grande roubo, um assalto à mão armada. É algo muito triste de se dizer, mas fomos roubados”, afirmou Hernan Dario Gomez, treinador do Panamá, que viu um dos seus jogadores (Luis Tejada) expulso aos 25 minutos.
O México, que já tinha beneficiado de um penalti duvidoso no último minuto do prolongamento, no jogo dos quartos de final frente à Costa Rica, voltou a ter direito a duas grandes penalidades, cuja conversão de Andrés Guardado, aos 89 minutos, e aos 105, permitiu virar o resultado e deu o respetivo apuramento para a final, também após prolongamento.
“O árbitro [Mark Geiger] cometeu um erro monumental e, por causa disso, todo o nosso esforço foi por ‘água abaixo’. Em alguns momentos do jogo pensei em retirar-me do futebol e mesmo alguns jogadores não queriam continuar em campo”, acrescentou o técnico panamiano, que viu a sua equipa adiantar-se no marcador, com golo de Roman Torres, aos 57 minutos.
O treinador do México, Miguel Herrera, também afirmou que o árbitro esteve mal no jogo, pois o primeiro penalti que favoreceu a sua equipa não existiu. No entanto, disse que tais lances controversos podem correr a favor ou contra as equipas.
No final do jogo, o árbitro norte-americano teve de abandonar o relvado sob proteção policial, devido à pressão exercida pelos elementos da equipa do Panamá.
Na final da Gold Cup, que vai ser disputada a 27 de julho, o México vai encontrar a Jamaica, finalista surpresa após ter vencido os Estados Unidos, também por 2-1.