Crónica: Braga foi perdulário mas garante primeiro lugar do grupo F

O Sporting de Braga termina a fase de grupos com 13 pontos, fruto de quatro vitórias, um empate e uma derrota, um percurso ‘europeu’ irrepreensível que o leva aos 16 avos de final da competição com estatuto de cabeça de série.

Os bracarenses não fizeram um grande jogo na primeira parte (e somaram o terceiro jogo sem marcar), em que fizeram apenas um remate com algum perigo e viram a sua baliza ser ameaçada por diversas vezes, mas subiram de produção na segunda metade, aproveitando também a quebra dos holandeses, e podiam mesmo ter vencido a partida.

O Braga dispôs de três excelentes ocasiões para marcar nesta fase, por Wilson Eduardo, Crislán e Boly, as duas últimas com bolas a serem devolvidas pelos ferros.

Aos 65 minutos, o avançado português viu-se isolado na cara do guarda-redes contrário após um grande passe de Crislán, entrado instantes antes, mas rematou contra aquele, e pouco depois foi mesmo o avançado brasileiro a cabecear com ‘selo’ de golo, mas a bola foi desviada para a barra por Sergio Padt (71).

Aos 88 minutos, o defesa central francês desaproveitou uma má saída do guarda-redes e, com a baliza deserta, rematou à barra.

Estas ocasiões foram o corolário de uma bem melhor segunda parte dos bracarenses, mas no primeiro tempo podiam ter sofrido um golo logo aos 15 minutos com Hans Hateboer a falhar de forma incrível, na pequena área, o desvio após centro da esquerda.

O Braga respondeu aos 29 minutos, com uma boa iniciativa individual de Vukcevic, que levou a bola até à entrada da área e assistiu Alan, mas o veterano ‘capitão’ rematou de forma denunciada e à figura do guarda-redes holandês.

O Groningen era mais rápido sobre a bola perante um Sporting de Braga ‘adormecido’ e voltou a criar muito perigo aos 36 minutos, mas Matheus evitou o golo a Danny Hoesen.

O Groningen ainda entrou melhor no início do segundo tempo, desperdiçando uma grande oportunidade para marcar aos 50 minutos, com Simon Tibbling a rematar cruzado e a bola a sair a rasar o poste direito da baliza defendida por Matheus.

A partir daí, o Braga passou a assumir o comando do jogo e podia ter beneficiado de uma grande penalidade se o árbitro tivesse assinalado o corte com o braço feito por um defesa holandês a um cruzamento de Baiano (57).

Além das três grandes ocasiões, o Braga ainda assustou a baliza holandesa com um livre de Wilson Eduardo (82) e um remate de Pedro Santos (87).