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Joaquim Evangelista considera «natural» recandidatura de Fernando Gomes

O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, considerou hoje, em declarações à Lusa, “natural e legítima” a recandidatura de Fernando Gomes à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que tem o seu apoio.

Joaquim Evangelista considera «natural» recandidatura de Fernando Gomes

“Fernando Gomes conseguiu reorganizar a Federação Portuguesa de Futebol do ponto de vista administrativo e financeiro, afirmou a sua dimensão internacional ao ser eleito para a UEFA e o futebol português só beneficia destas circunstâncias”, referiu Joaquim Evangelista.

De entre as “variadíssimas razões” para o apoio a Fernando Gomes, Joaquim Evangelista destaca que o presidente da FPF “deu às seleções nacionais condições para o sucesso” e aponta, a título de exemplo, o apuramento para o Europeu de França, a final do Campeonato da Europa de sub-21 e a conquista do Campeonato do Mundo de futebol de praia.

“Em particular, registo a evolução das seleções de jovens, que, de alguma forma, são a garantia da continuidade do futebol português”, acrescentou Joaquim Evangelista, destacando ainda que Fernando Gomes “apoiou e valorizou as associações distritais e promoveu o futebol amador, o futebol feminino, o futsal e o futebol de praia”.

O dirigente considerou ainda que Fernando Gomes, que já anunciou a sua recandidatura nas eleições de 04 de junho, para o quadriénio 2016-2020, teve “uma excelente relação com o poder político nas questões mais difíceis para o desporto português”.

“Fernando Gomes deixa um património desportivo e financeiro e uma marca indelével no futebol português ao construir a cidade do futebol e acho que esse vai ser um marco histórico do seu mandato”, referiu o presidente do SJPF.

No que diz mais respeito ao sindicato e aos jogadores, Joaquim Evangelista destaca a promoção e aposta nas referências nacionais e a valorização do seu papel nas organizações desportivas com a integração de, por exemplo, João Vieira Pinto, Pauleta, Humberto Coelho e Mónica Jorge na sua direção.

Joaquim Evangelista destacou ainda “o diálogo social permanente que Fernando Gomes mantém com as associações da classe e demais agentes desportivos, a sua permanente disponibilidade para tratar de assuntos relacionados com o futebol, a grande capacidade de trabalho e o respeito pelos compromissos assumidos”.

Admirador confesso do trabalho desenvolvido por Fernando Gomes, Joaquim Evangelista esclarece, no entanto, que esta postura não é meramente pré-eleitoral e que foi transmitida ao próprio presidente da FPF ao longo do mandato.

O presidente do SJPF insistiu que se deve reconhecer quando as pessoas exercem bem a sua função e ao mesmo tempo criticar, quando necessário.

Se, por um lado, já é conhecida a recandidatura de Fernando Gomes à presidência da FPF, também já foi tornado público que Vítor Pereira não se recandidatará ao Conselho de Arbitragem.

“É um ciclo que se encerra e acho que se vai abrir outro para o Vítor Pereira, por quem tenho muita estima”, considerou Joaquim Evangelista, reconhecendo competência ao ex-árbitro de futebol.

Ainda de acordo com o dirigente, “a arbitragem é um sector muito problemático e não é fácil, por muito empenhamento e competência, agradar a todos os sectores do desporto e do futebol em particular”.

“É ingrato, muitas vezes, para quem exerce bem as suas funções, ser objeto de uma crítica que muitas vezes vai para além daquilo que é aceitável”, disse.

Para Joaquim Evangelista, Vítor Pereira fez bem. “Acho que temos que saber em cada momento sair com dignidade e respeito e abraçar novos desafios. O Vítor tem muito a dar ao futebol português e espero que o continue a engrandecer. No que me diz respeito não deixarei de o apoiar”.

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