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Liga/Balanço: Domingos diz que mudança no FC Porto não teve efeito desejado

O antigo futebolista portista Domingos Paciência considerou que o ano do FC Porto foi "negativo", salientando que a mudança de treinador a meio do campeonato não teve o efeito desejado.

Liga/Balanço: Domingos diz que mudança no FC Porto não teve efeito desejado

“O FC Porto entregou de mão beijada o campeonato, deixando a luta para Benfica e Sporting muito cedo e acaba por ser um ano negativo. Houve momentos importantes que fizeram a diferença, o jogo com o Rio Ave (1-1), em casa com o Sporting de Braga (0-0), quando a equipa tinha de ganhar e de se afirmar e não conseguiu. Ao mudar de treinador, abana a equipa e abanou ao ponto de não se sentir uma reação que se esperava do plantel”, afirmou, em declarações à Lusa.

O antigo avançado recordou que os ‘azuis e brancos' até estiveram na frente do campeonato em janeiro, mas apontou a falta de regularidade como o principal fator para o FC Porto não ter continuado na luta pelo título.

“O FC Porto virou o campeonato em primeiro lugar, em janeiro era primeiro e acabou por perder essa posição. O campeonato faz-se com regularidade. O FC Porto não começou mal, vinha com uma equipa com processo de jogo definido pelo treinador e já na época passada não se gostava do que ele fazia, mas a estrutura pensou em dar-lhe mais um ano para ver se esse tipo de futebol conseguia vingar, mas tardou. Era uma equipa com posse mas não era objetiva”, vincou.

O agora treinador, que em 2011 comandou o Sporting, elogiou o jogo ofensivo da equipa de Jorge Jesus, mas considerou que os ‘verde e brancos' falharam nos momentos decisivos.

“O Sporting mostrou ser uma equipa com boa dinâmica, ofensivamente com um jogo interessante, vistoso, mas uma equipa que não consegue ganhar ao Tondela e União da Madeira também tem influência no campeonato. O Sporting apresentou futebol, mas nos momentos em que foi preciso ganhar não o fez", sublinhou.

Sobre o campeão Benfica, e apesar de sublinhar que já existiram campeonatos com mais qualidade, destacou a regularidade das ‘águias'.

“Já tivemos campeonatos com muita mais qualidade, mas fazem-se campeões por mérito. No contexto dos três candidatos, o Benfica não deixa de ter mérito. O Benfica não começou bem, o Rui Vitória precisou de tempo para conhecer os jogadores, para procurar o melhor, e foi vencedor por ser o mais regular e ter a melhor estratégia”, concluiu.

O Benfica sagrou-se tricampeão português de futebol no domingo, feito que não conseguia desde 1976/77, ao vencer na Luz o Nacional por 4-1, em encontro da 34.ª e última jornada da I Liga portuguesa de futebol.

O argentino Gaitán, aos 23 e 65 minutos, o brasileiro Jonas, aos 65, e Pizzi, aos 84, marcaram os golos da formação comandada por Rui Vitória, que terminou a prova com um recorde de 88 pontos, contra 86 do Sporting, de Jorge Jesus.

A formação ‘encarnada' consolidou a liderança do ‘ranking' dos campeões, ao somar o 35.º troféu, contra 27 do FC Porto e 18 do Sporting, enquanto o Nacional, pelo qual marcou Salvador Agra, aos 90+1 minutos, ficou em 11.º, com 38.

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