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Euro-2016: Avenida dos Aliados festeja vestida de vermelho e verde

Uma explosão de alegria foi o que a Avenida dos Aliados, no Porto, assistiu com a passagem de Portugal às meias-finais do Campeonato da Europa de futebol, que decorre em França.

Euro-2016: Avenida dos Aliados festeja vestida de vermelho e verde

Os minutos iniciais, mais concretamente no segundo minuto de jogo, um 'balde de água fria' deixou os adeptos portugueses incrédulos com o golo madrugador da Polónia. Ainda assim, a desvantagem não arrefeceu os ânimos, que nem a chuva 'miudinha' que se fez sentir conseguiu.

À meia hora, e numa altura em que Portugal começava a ganhar terreno perante o adversário, chegou-se a pedir grande penalidade sobre Cristiano Ronaldo. Pediu-se em Marselha e pediu-se na Avenida dos Aliados. As convicções eram semelhantes.

E o golo do empate para Portugal acabou mesmo por acontecer três minutos depois. Renato Sanches, de pé esquerdo, 'fuzilou' a baliza de Fabianski, deixando ao rubro os milhares de adeptos que cobriam a 'baixa' do Porto de vermelho e verde.

Ao intervalo, os prognósticos apontavam todos no mesmo sentido: a vitória de Portugal. No entanto, e apesar de já ser hábito neste Europeu para Portugal, ninguém acreditaria que este fosse mais um jogo para se sofrer até ao último segundo.

A verdade é que foi mesmo.

Filipe Coutinho não se deixou abater pelo golo da Polónia, aos dois minutos, e manteve a confiança numa vitória já que defendia que "Portugal estava a jogar muito bem".

"Vamos ganhar e vamos até à final. Com muito esforço e dedicação está ganho", disse.

Maria do Rosário partilhava da opinião de que Portugal estava a jogar bem, mas ainda defendeu a tese de que a seleção nacional estaria a "ser roubada". Ainda assim, a expectativa num final feliz também esteve presente.

"Nós somos grande e vamos vencê-los. Nós vamos marcar mais um golo e vai ser o Cristiano", apostou ainda.

A segunda parte foi assistida com cautela e sem grandes euforias, como que a adivinhar o que se seguiria.

A 11 minutos do final do tempo regulamentar ainda houve alguma emoção aquando a entrada de Ricardo Quaresma em campo. Mas o melhor estaria guardado para depois.

As cautelas no prolongamento foram sentidas dentro e fora de campo. Os adeptos, em frente ao ecrã gigante no coração da Invicta, ansiosos por ver resolvido o jogo nos 120 minutos, não conseguiram evitar um semblante mais carregado, fruto do nervosismo e preocupação do momento.

E a Polónia estava empenhada em dar luta.

Na lotaria das grandes penalidades foram muitos aqueles que não quiseram estar de frente para o ecrã. Superstição ou simplesmente nervosismo fizeram com que muitos fugissem do aglomerado de pessoas para, à distância, ouvirem o desfecho de cada remate.

E a pontaria estava afinada.

Só ao penúltimo penálti, os polacos deslizaram, deixando a via 'escancarada' para Ricardo Quaresma 'carimbar' a passagem para as meias-finais.

Como há muito não se via, a Avenida dos Aliados levantou-se em êxtase a festejar mais um passo na prova, e mostrando que o apoio à seleção portuguesa será intenso até ao último suspiro.

Num apoio levado ao limite, Jorge Ramos segurava emocionado o neto com apenas 16 dias, festejando com grande euforia esta vitória.

"Ele nasceu no dia em que Portugal começou a jogar este Europeu. Ele esperou que Portugal começasse a jogar para nascer. E desde então tem visto todos os jogos", esclareceu Jorge Ramos que já tem um futuro traçado para o pequeno Sérgio: "Tomara eu que ele pudesse ser um bocadinho como o Cristiano Ronaldo."

Os festejos prometem continuar pela noite dentro.

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