Euro-2016: Lars Lagerback despede-se depois de uma viagem maravilhosa

Aos 68 anos, o técnico não fechou a porta a prosseguir a carreira de treinador, duvidando que ocorra no comando de uma seleção, depois de ter orientado, juntamente com o islandês Heimir Hallgrimsson, a formação da Islândia.

“Não fecho a porta ao futebol. Talvez vá ter a minha última experiência, mas não sei se poderei ser selecionador. Se alguém me quiser, porque não? Depende da proposta, mas se for uma seleção acho que não aceitarei”, afirmou Lagerback.

Apesar da eliminação no Stade de France, por números ‘pesados’, frente à seleção anfitriã do Euro2016, o sueco fez uma avaliação muito positiva da sua experiência na Islândia, que, na estreia, chegou aos quartos de final de uma competição continental.

“Foi uma viagem incrível para mim durante estes quatro anos. Conheci gente maravilhosa e foi uma experiência fantástica. O apoio do nosso público foi fantástico. Houve muito entusiasmo. Desfrutei de cada minuto que passei na Islândia e tive o privilégio de lá ter estado quatro anos”, frisou.

Lagerback augurou um futuro “muito positivo” para o futebol islandês, caso consiga capitalizar o sucesso registado no Euro2016, reconhecendo, no entanto, que a França foi melhor no jogo que dava acesso às meias-finais.

“Cometemos erros incríveis, mas no geral tivemos uma experiência positiva a jogar a este nível. Tínhamos de dar 100%, sem isso não era possível. Mas, quero felicitar a França, tem uma grande equipa e contou com a nossa ajuda na primeira parte. Foi um torneio fabuloso. Quero agradecer a todo o mundo o apoio que tivemos, aos adeptos, aos jornalistas e a todos os elementos da seleção”, rematou.