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Crónica: Portugal previsível adia qualificação para o Europeu de sub-21

A seleção portuguesa de futebol de sub-21 desperdiçou hoje a primeira oportunidade de qualificação para o Campeonato Europeu de 2017, após empatar 0-0 com Israel, em jogo do Grupo 4, disputado em Paços de Ferreira.

Crónica: Portugal previsível adia qualificação para o Europeu de sub-21

O vice-campeão europeu quebrou hoje o ciclo de vitórias (seis em sete jogos de um total de 10 a realizar), sendo este registo apenas superado pela Alemanha, líder do Grupo 7, só com vitórias (sete em sete), no universo de 52 seleções participantes.

A tarde de calor serve como atenuante, mas não desculpabiliza totalmente o combinado de Rui Jorge por um resultado que ficou aquém da real valia da equipa, num jogo em que Israel esteve quase sempre atrás da linha da bola, no seu meio campo, na defesa de um precioso empate, face a uma equipa portuguesa demasiado previsível.

Portugal, que estreou o guarda-Redes Joel Pereira, os defesas Fernando Fonseca e Yuri Ribeiro e o médio André Horta, assumiu o jogo no habitual 4-3-3, mas dificilmente revelou a paciência necessária para atrair os israelitas, num ultradefensivo 5-4-1, forçando o erro.

Sem velocidade de execução, demasiado macio sobre a bola e pouco agressivo na recuperação, Portugal pareceu algo acomodado, confiante num golo que ia aparecer mais cedo ou mais tarde, e chegou mesmo permitir algum atrevimento ao adversário, a quem pertenceu, aliás, a primeira situação de golo.

Decorriam 17 minutos, quando dois israelitas na área de José Pereira falharam a emenda a um centro da esquerda, num lance que, por instantes, fez despertar a equipa lusa, mas sem efeitos práticos.

O melhor lance de Portugal na primeira parte surgiu em cima do intervalo, aos 45 minutos, numa triangulação envolvendo Bruno Fernandes, Iuri e, finalizado por Fernando Fonseca, com um remate às malhas laterais.

Os vice-campeões da Europa surgiram diferentes para melhor no segundo tempo, entraram mais pressionantes, rápidos no passe e espontâneos no remate, frente a uma equipa de Israel novamente focada, quase a tempo inteiro, no processo defensivo.

Rúben Neves, Bruno Fernandes e os suplentes utilizados Gonçalo Guedes e Diogo Jota, este último de ‘regresso’ à Capital do Móvel, após ter representado o Paços de Ferreira na última época, nunca deixaram de tentar a sua sorte, num período de maior domínio de Portugal, traduzido também nos oito pontapés de canto conquistados contra um na primeira parte.

Ricardo Horta, aos 84 minutos, teve nos pés porventura o lance mais perigoso da segunda parte, mas rematou torto, quando estava em boa posição na área, após iniciativa de Gelson pela direita.

Com este empate, penalizador para uma equipa portuguesa, que sabe e deveria ter jogado muito mais, o combinado luso mantém a liderança destacada do Grupo 4, agora com 19 pontos, mais sete do que os segundos, Israel e Albânia, esta última com apenas um jogo por disputar.

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