Declarações após o jogo Portugal-Israel (0-0), do Grupo 4 de qualificação para o Campeonato Europeu de futebol de 2017, disputado hoje em Paços de Ferreira.
Rui Jorge (selecionador de Portugal): "Foi um jogo difícil como contávamos. Com o desenrolar do jogo e a não marcarmos, a situação ficou difícil até ao fim.
Vimos de uma sequência de muitos jogos seguidos a marcar. Trabalhámos ofensivamente mas acontece que por vezes não é fácil marcar com estas equipas que defendem bastante baixo.
O treinador [israelita] pediu desculpa por algum antijogo dizendo que éramos demasiado fortes. Penso que este respeito acontece por todas as equipas perante a nossa. Independentemente disso, temos de saber dar a volta a isto. Acima de tudo devo realçar a atitude da equipa até ao último segundo.
Acredito que festejaremos [a qualificação] em Barcelos [na terça-feira, frente à Grécia]. É algo que está intrínseco a esta equipa nesta altura e que não queremos perder. Vamos continuar a pôr o coração e quero que quem vá assistir sinta essa paixão”.
Tobias Figueiredo (jogador de Portugal): "Não correu como esperávamos. O adversário fez o jogo que fez e não fomos capazes de ultrapassar isso, mas temos de pensar no próximo jogo.
Acho que estas equipas, contra nós, vão começar quase sempre assim e apostar no antijogo, mas temos de ultrapassar essas dificuldades.
Fazemos quase sempre golos, mas hoje não foi possível".
Mark Balbul (selecionador de Israel): "Estou muito contente. Sabíamos que estávamos a defrontar uma das melhores equipas do mundo, tecnicamente e fisicamente. Organizámo-nos defensivamente, tivemos uma ou outra saída na primeira parte, mas não conseguimos marcar. Na segunda (parte), recuámos muito e não foi possível ir mais à frente, mas um ponto frente a Portugal é fantástico.
Acredito que podemos ser segundos e tentar a nossa sorte no ‘play-off’, mas o primeiro lugar e o apuramento direto deverá ser conseguido por Portugal".