A Bola de Ouro, prémio que distingue o melhor futebolista do ano e que se desvinculou da parceria com a FIFA, será entregue antes do final do ano civil, anunciou hoje a revista francesa France Football, promotora da distinção.
Sem revelar muito mais detalhes, a France Football, que mantinha a aliança com a FIFA desde 2010, acrescentou que a eleição será determinada a partir de uma lista inicial de 30 jogadores, mais sete do que nas edições anteriores.
No novo formato, deixará de haver o anúncio intermédio dos três finalistas.
Relegando para a próxima publicação mais pormenores, a France Football garantiu que o vencedor será anunciado “antes do final do ano civil”, quando o prémio conjunto com a FIFA era entregue em janeiro.
Tal como já tinha anunciado na sexta-feira, dia em que foi formalizado o ‘divórcio’ com a FIFA, a France Football entregará a votação a um conjunto de jornalistas.
Assim, a revista recupera o formato original e abdica dos votos dos selecionadores e capitães das equipas nacionais.
“Esperamos, desta forma, que [a Bola de Ouro] recupere alguma justiça, sem a participação de elementos que pretendam defender o preservar companheiros [de seleção]”, explicou a revista.
Desde a criação do prémio conjunto, em 2010, Messi venceu por quatro vezes (2010, 2011, 2012 e 2015) e Cristiano Ronaldo duas (2013 e 2014).
Antes, os dois jogadores venceram o prémio exclusivo FIFA de melhor jogador do mundo: Cristiano Ronaldo em 2008 e Lionel Messi em 2009, troféus que, nesses dois anos, coincidiram com a Bola de Ouro da France Football.