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Luís Pimenta já levou Kongsvinger à final da Taça, agora quer subir divisão

O treinador português Luís Pimenta já assegurou a inédita presença do Kongsvinger na final da Taça da Noruega, lutando no sábado pela subida ao primeiro escalão da Liga norueguesa de futebol.

Luís Pimenta já levou Kongsvinger à final da Taça, agora quer subir divisão

Apesar da qualificação histórica para a final, na qual vai defrontar o Rosenborg, ‘crónico’ campeão norueguês, no próximo dia 20, o embate de sábado com o Sandnes, das meias-finais do ‘play-off’ de subida, é o atual foco do treinador lisboeta, de 35 anos, que no ano passado foi campeão do terceiro escalão e conseguiu a promoção à segunda divisão.

“Este clube, que tem 124 anos, tinha estado em quatro meias-finais e nunca tinha estado numa final. Chegar lá já é histórico. Chegar ao ‘play-off’ de subida na primeira época na segunda divisão também é raríssimo. Aliás, acho que nunca aconteceu”, afirmou Luís Pimenta, em declarações à agência Lusa.

O treinador chegou à Noruega em 2011 para a equipa técnica do então primodivisionário Honefoss, depois de ter sido treinador dos escalões de formação do Belenenses, juntamente com o atual selecionador de sub-21, Rui Jorge, Romeu e Jorge Castelo.

Em 2013, quando o treinador principal, Leif Gunnar Smerud, rumou aos sub-21 da Noruega, o português subiu a “primeiro adjunto”, mas, segundo o próprio, a experiência “não correu bem” e durou apenas cinco meses.

“Depois, o Kongsvinger, que estava no terceiro escalão, convidou-me”, recordou o treinador, que levou o clube à vitória na sua série “com 20 pontos de avanço sobre o segundo classificado”, depois de ter estado da “primeira à última jornada em primeiro lugar”.

Este ano, no segundo escalão, o clube terminou a fase regular no quinto lugar, com 49 pontos, menos 13 do que o campeão Kristiansund, assegurando a presença no ‘play-off’, que promove um terceiro emblema ao principal escalão. Para isso, necessita vencer o Sandnes no sábado e a final, frente a Jerv ou Mjondalen, no próximo dia 12.

Depois dessas decisões, segue-se o embate da final da Taça frente ao bicampeão Rosenborg, a “equipa que domina e sempre dominou o futebol norueguês” e que “tem 15 pontos de avanço sobre o segundo classificado”.

“É a competição mais desejada na Noruega, o maior evento futebolístico, que tem mais adeptos no estádio e mais atenção mediática. Chegar à final foi um grande feito”, frisou.

Luís Pimenta admitiu que seria “estrondoso” conquistar o troféu e consequente qualificação para a Liga Europa, mais de duas décadas depois da presença na extinta Taça UEFA, em 1993/94, ‘caindo’ perante a Juventus, perdendo 2-0 em Turim depois de um empate 1-1 na Noruega.

“Não se pode dizer que o Kongsvinger é um clube grande, porque nunca foi campeão, mas é um histórico, com muitos anos na primeira divisão, na qual já foi segundo e terceiro”, salientou o português, justificando a ambição de o recolocar no principal escalão, numa 'missão' em que é coadjuvado pelo compatriota Gonçalo Pereira, contando ainda no plantel com o também português Hélio Pinto.

Apesar de se sentir lisboeta, o técnico viveu quase sempre fora de Portugal, exceção aos cinco primeiros anos de vida e aos cinco anos da licenciatura em Ciências do Desporto, na Faculdade de Motricidade Humana.

Pimenta cumpriu a escolaridade no Luxemburgo e completou a formação em Liverpool, com nova licenciatura em Ciência e Futebol, com especialização em Psicologia do Desporto. Ainda em Inglaterra, iniciou a formação de treinador, que viria a completar em solo norueguês.

Em fim de contrato com o Kongsvinger, o técnico admitiu “muita curiosidade” de outros clubes com os seus resultados.

“Antes de sair da Escandinávia, gostava de concretizar um bom projeto na primeira divisão, fosse na Noruega, na Suécia ou na Dinamarca, isso é indiferente”, rematou.

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