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Três «grandes» e Boavista comprometem-se a registar claques

Benfica, Sporting, FC Porto e Boavista, os únicos clubes que marcaram presença na reunião de hoje com o Conselho Nacional Contra a Violência no Desporto (CNCVD), comprometeram-se a registar as respectivas claques até ao principio da próxima época.

Num encontro que previa a presença dos clubes do primeiro escalão, apenas os três ''grandes'' e o Boavista estiveram representados, embora o presidente da CNCVD, Luís Sardinha, tenha desdramatizado este número reduzido.

Segundo Luís Sardinha, o presidente da Liga, Hermínio Loureiro, também presente neste encontro, transmitirá agora aos restantes associados as conclusões da reunião de hoje, que também contou com a representação da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a cargo do vice-presidente Amândio de Carvalho.

A reunião de hoje, que prosseguirá esta tarde com os responsáveis nacionais da PSP e coordenadores de segurança dos clubes, permitiu formalizar duas medias, uma delas o compromisso, para já, dos quatro emblemas representados de proceder ao registo dos grupos de adeptos.

''Os clubes entenderam que esta é a melhor forma de ultrapassar as dificuldades de ligação entre as duas partes. Trata-se de uma medida objectiva, num enquadramento de maior proximidade dos clubes aos seus grupos de adeptos'', frisou Luís Sardinha.

Segundo o presidente da CNCVD, a confidencialidade dos dados ''é uma matéria que está superada'', até porque existe o ''entendimento generalizado'' que este é um problema de ''grande responsabilidade pública''.

''Os clubes entenderam que este (violência nos estádios) é um problema que precisa de uma solução definitiva'', esclareceu Luís Sardinha, salientando que foi estabelecido o compromisso de concluir o registo das claques ''até ao início da próxima temporada desportiva''.

A outra medida, com um carácter de ''médio-longo prazo'', é o envolvimento da Liga de futebol e restantes ligas profissionais, FPF, Comité Olímpico de Portugal e Confederação do Desporto numa campanha conjunta contra a violência no desporto.

''A última campanha do género remonta a 1991. Esta será dirigida aos adeptos de todas as modalidades. Era urgente adoptar uma iniciativa desta natureza'', destacou Luís Sardinha.

LUSA

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