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FIFA nega que jogadores profissionais corram risco de demência

O órgão que rege o futebol mundial assegurou hoje que não existe qualquer prova de que os jogadores profissionais sejam uma classe com elevado risco de desenvolver doenças cerebrais que possam causar demência, como foi indicado por um estudo divulgada na quarta-feira.

FIFA nega que jogadores profissionais corram risco de demência

«Não há qualquer evidência de que a prática do futebol possa causar danos cerebrais», indicou a FIFA em comunicado, acrescentando: «Os resultados dos estudos sobre a relação entre a prática do futebol de alta competição e o funcionamento do cérebro são inconclusivos».

O órgão acrescenta ainda que, 'felizmente, o futebol não pertence aos desportos de alto risco no que diz respeito a lesões cerebrais'.

Na quarta-feira, um estudo divulgado na revista Acta Neuropathologica mostrou que os futebolistas profissionais são uma classe com elevado risco de desenvolver doenças cerebrais, que podem causar demência.

O estudo analisou 14 futebolistas aposentados e com sintomas de demência que começaram a jogar futebol na infância ou juventude.

Exames ‘post mortem’ realizados a seis futebolistas mostraram que quatro deles tinham sinais de Encefalopatia Traumática Crónica (CTE), um distúrbio cerebral também observado em antigos praticantes de futebol americano e pugilistas.

Helen Ling, a diretora do estudo, considerou que 'há uma necessidade premente de identificar o risco', acrescentando: «É necessário um estudo em grande escala, com a cooperação da federação inglesa de futebol (FA) e da FIFA».

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