O Estoril-Praia venceu hoje o Vitória de Setúbal, por 3-0, num jogo da 30ª jornada da I Liga de futebol realizado no Estádio António Coimbra da Mota, e conseguiu praticamente carimbar a sua continuidade no principal escalão.
Perante 1.542 espetadores, os estorilistas construíram o triunfo logo na primeira parte, graças aos golos de Kléber, aos 12, na conversão de uma grande penalidade, e Carlinhos, aos 41, com Eduardo, aos 82, a fechar o marcador. Com esta vitória, o Estoril subiu provisoriamente ao 14.º lugar, com 31 pontos, enquanto o Vitória de Setúbal permanece num tranquilo 10.º posto, com 35.
Tal como tinha feito na ronda anterior, diante do Belenenses, o Estoril entrou quase a ganhar no encontro, com mais um golo madrugador de Kléber. Quando estavam decorridos 12 minutos, o árbitro apontou para a marca de penálti, apesar dos protestos sadinos, e o avançado brasileiro voltou a mostrar a sua eficácia.
Num ritmo pouco intenso e sem grande qualidade, os lances de perigo até surgiam com inusitada frequência, tendo o Vitória reagido por João Carvalho. O jovem jogador cedido pelo Benfica foi o primeiro a visar a baliza de Moreira, com remates aos 18 e aos 24 a passarem muito perto da trave da baliza dos anfitriões.
Porém, a formação de Pedro Emanuel também não se deitou à sombra da vantagem e conseguiu ainda reforçá-la com o segundo golo antes do intervalo. Depois de Licá ter falhado uma boa ocasião isolado, o brasileiro Carlinhos finalizou com um remate cruzado uma jogada de insistência do ataque estorilista, após uma assistência de Allano.
O equilíbrio dominante do primeiro tempo foi desequilibrado de forma decisiva pela eficácia da equipa da casa. Por sua vez, o Vitória de Setúbal, de José Couceiro, não conseguia exibir a acutilância ofensiva de outros dias e consentiu igualmente alguns espaços comprometedores na sua defesa.
No segundo tempo esperava-se uma reação mais enérgica e afirmativa dos forasteiros, mas essa reação nunca encontrou expressão no marcador. Fruto de uma ligação pouco esclarecida entre o meio-campo e o ataque, os sadinos raramente assumiram o domínio da partida, tentando empurrar o Estoril para a sua defesa com algumas tentativas desconexas.
Já o Estoril, apoiado no conforto e na tranquilidade da vantagem, soube gerir o jogo de acordo com os seus interesses, visando a vitória que garantisse os tão ansiados 30 pontos fixados pelo técnico Pedro Emanuel.
Os adeptos estorilistas ainda viram Moreira negar o golo a um cabeceamento de Edinho, aos 81, naquela que foi a melhor oportunidade do Vitória de Setúbal em todo o jogo, e logo de seguida festejaram o terceiro tento da sua equipa, da autoria de Eduardo.
O médio brasileiro concluiu da melhor forma um contra-ataque rápido lançado por André Claro, que entrou durante a segunda parte do desafio, e bateu isolado um desamparado Bruno Varela, aos 82 minutos. Foi o 3-0 e o derradeiro ponto final nas contas do jogo.
O apito final de João Mendes consumou a festa estorilista no Estádio António Coimbra da Mota, que viu, assim, a sua equipa ficar a um pequeno passo de confirmar matematicamente a permanência na I Liga, enquanto o Vitória de Setúbal não conseguiu repetir os recentes empates em Vila do Conde e no Dragão, saindo derrotado com justiça, apesar dos números exagerados.
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