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O seleccionador português de futebol, o brasileiro Luiz Felipe Scolari, considera que os sub-21 portugueses formam uma “uma boa selecção”, mas não a melhor do Mundo, e rejeita o excesso de confiança como causa da eliminação do Europeu.
“Nós temos uma boa equipa, uma boa selecção, mas não somos os melhores do Mundo. Nós competimos para chegar lá”, disse o seleccionador, à margem da palestra ao curso de treinadores de elite, que decorre até 29 de Junho, em Rio Maior.
Scolari nega que o sexto lugar no europeu de sub-21 se tenha devido a um excesso de confiança: “não acho que tenha sido isso”.
O técnico diz que desde “há quatro anos” tem alertado para a necessidade de “valorizar todas as outras selecções, que têm bom trabalho e bons jogadores''.
“Não somos só nós que temos. Portanto, é muito bom que a gente tenha, mas devemos saber respeitar dentro de campo e publicamente que outras selecções têm grandes selecções”, referiu.
O seleccionador foi hoje o convidado para “uma troca de informações muito benéfica” com os formandos do curso de treinadores de elite que decorre em Rio Maior.
À saída, o seleccionador disse que a “conversa” com os 30 formandos foi também positiva para a Federação, porque “o modo de trabalho da selecção é muito diferente dos clubes”.
“Era fundamental vir aqui passar um pouco do que vivemos e recebermos algumas perguntas e algumas contestações sobre formas de trabalho, para que a gente aprenda e também conheçam um pouco do que a gente vive”, declarou.
Entre os formandos está o treinador do Sporting, Paulo Bento, e oito ex-campeões do Mundo de sub-20, de Riade89 e Lisboa91, casos de Folha, Paulo Alves, Filipe, Brassard, Hélio Sousa, Rui Bento, Paulo Sousa e Peixe.
Para o técnico esta geração está a trabalhar “para obter sucesso”, apesar de “alguns já terem vivido situações muito importantes como jogadores ou como técnicos e outros estão num período de idealizar a sua forma de trabalhar”.
Segundo Scolari, a palestra serviu para transmitir as experiências vividas nas grandes competições internacionais. “Passar algumas coisas, como organizamos e vivemos um o Europeu e o Mundial, de que forma nós trabalhamos para atingir os níveis técnicos, tácticos e psicológicos ideais'', especificou.
LUSA
