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Confederações: Nova Zelândia, o rival desconhecido do hemisfério sul

A Nova Zelândia, com um grupo de futebolistas praticamente desconhecido, aparece na Taça das Confederações teoricamente como o adversário mais frágil que Portugal vai encontrar, naquele que será o primeiro embate de sempre entre as duas seleções.

Confederações: Nova Zelândia, o rival desconhecido do hemisfério sul

Esta vai ser a quarta participação dos neozelandeses, representantes da Oceânia, no torneio dos campeões, prova em que nunca conseguiram fugir ao último lugar e em que também nunca somaram qualquer vitória.

Em 1999, 2003 e 2009, a Nova Zelândia não passou do oitavo lugar e apenas por uma vez fugiu à derrota, quando empatou a zero com o Iraque, na África do Sul, na sua última presença. Ao todo, a seleção do hemisfério sul tem um registo de 24 golos sofridos e apenas dois marcados.

Comandada pelo inglês Anthony Hudson, treinador de apenas 36 anos que ‘pegou' na equipa em 2014, a Nova Zelândia vai competir na Rússia com jogadores que atuam principalmente no campeonato local, nas divisões inferiores de Inglaterra e também nalgumas ligas mais ‘exóticas'.

É o caso do avançado Shane Smeltz, de 35 anos, que é o jogador com mais internacionalizações (53) e golos (24) do grupo e atua na Indonésia, no Borneo FC.

Smeltz é o mais experiente desta seleção, mas o estatuto de ‘estrela' cabe ao capitão Chris Wood, também avançado, que atua no Leeds United, do segundo escalão inglês.

Com apenas 25 anos, este ponta de lança de 1,91 metros recebeu recentemente a braçadeira do seu país e promete quebrar todos os recordes da Nova Zelândia. Está apenas a 10 golos de se sagrar o melhor marcador de sempre e a 40 jogos (tem 48) de ser o mais internacional.

O avançado vai chegar à Taça das Confederações após ter realizado a melhor temporada da sua carreira, ao sagrar-se melhor marcador do ‘Championship’, com 27 golos, números que mesmo assim não foram suficientes para fazer subir o Leeds United.

Se Wood promete ser a maior ameaça para a equipa portuguesa, na defesa Tommy Smith aparece como ‘patrão’ do setor, apesar dos seus 27 anos.

O central, que também pode atuar a lateral esquerdo, chegou a representar Inglaterra nas seleções jovens, mas optou mais tarde pela Nova Zelândia, tendo já somado 31 jogos.

Smith representa desde 2007 o Ipswich Town e, apesar de mais de uma década no futebol inglês, nunca atuou na ‘Premier League’.

Destaque ainda para o extremo Marco Rojas, um dos novos talentos do futebol neozelandês, que representa atualmente o Melbourne Victory, embora no passado tenha estado ligado ao Estugarda, sem nunca ter conseguido atuar pela equipa principal dos germânicos.

A baliza pertence desde 2015 a Stefan Marinovic, guarda-redes que atua no SpVgg Unterhaching, equipa recentemente promovida à segunda divisão alemã.

Na preparação para a Taça das Confederações, a Nova Zelândia perdeu os dois jogos disputados, primeiro com a Irlanda do Norte, por 1-0, e depois com a Bielorrússia, igualmente por 1-0.

A Nova Zelândia defronta Portugal a 24 de junho, em São Petersburgo, na terceira e última jornada do Grupo A.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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