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Treinador António Oliveira, filho de Toni, ambiciona alcançar o top europeu

António Oliveira rumou à Eslovénia para ser adjunto no Rudar e acabou a temporada como treinador principal e a salvar a equipa de futebol da despromoção. A dar os primeiros passos, o filho de Toni ambiciona o ‘top’ europeu.

Treinador António Oliveira, filho de Toni, ambiciona alcançar o top europeu

Na última época nem tudo corria bem para o Rudar, numa equipa com “falta de liderança e comunicação”, prestes a descer à segunda divisão, e António Oliveira aceitou aquele que – disse à Lusa - seria um dos maiores desafios da sua carreira, a três semanas do final do campeonato esloveno.

Depois de ter chegado a Velenje em janeiro como adjunto de Vanja Radinovic, o técnico assumiu o comando da equipa após a demissão do sérvio e, certo de que no futebol “ninguém se apaixona por perdedores”, acabou por salvar o clube da despromoção com dois empates nas duas últimas jornadas, mas isso não impediu a sua saída do Rudar.

“Gosto de desafios e sabia que tinha potencial, ninguém gosta de estar ligado a insucessos e muito menos a descidas de divisão, mas achei que seria uma mais-valia para um grupo de trabalho que estava completamente destruído emocionalmente. É muito difícil mudar em três semanas aquilo que tinha sido construído, mas tinha confiança”, afirmou à agência Lusa o técnico de 34 anos, que vê nesta primeira experiência enquanto treinador principal o início do que deseja alcançar: o ‘top’ europeu.

Desde pequeno habituado a respirar futebol, o treinador, que começou enquanto jogador na formação do Benfica, garante que o pai, Toni, sempre o “impulsionou por uma via académica de forma a precaver o futuro”, mas a “paixão” pelo futebol e pelas referências que tinha falaram mais alto.

Ex-jogadores como António Pacheco ou o alemão Lothar Matthäus, por quem “correu” para “conseguir um autógrafo”, foram importantes para o português, que garantiu que a sua vontade sempre foi estar ligado ao mundo do futebol.

No Irão e ao lado do seu maior ídolo, o pai, António Oliveira teve a sua mais longa experiência de sucesso enquanto treinador adjunto. O técnico afirmou que, apesar da cultura diferente e da adaptação, “foram quatro anos mágicos” e que todo o trabalho desenvolvido à frente do Tractor Club “ainda hoje é recordado” e que esse será “um legado muito difícil de ultrapassar para quem chega ao clube”.

“Quando aceitei trabalhar com o meu pai, tinha três premissas: aprendizagem, porque era o início da minha carreira enquanto treinador de futebol, experiência e estar na elite com os melhores. Que mais poderia eu ambicionar?”, disse António Oliveira.

Sem “angústias e ansiedade”, o português afirma que, após a sua experiência positiva enquanto treinador principal, “tem objetivos próprios” e, apesar de acreditar que o seu futuro “está na Europa”, sabe que a “falta de espaço” obriga os técnicos ‘lusos’ a “ter de sair e provar o valor noutros mercados”.

Ainda sem o futuro próximo definido, o treinador não descarta a possibilidade de voltar a assumir o cargo de adjunto, especialmente se for ao lado do seu pai.

“Sempre disse que nunca abandonaria em qualquer momento o meu pai caso ele necessitasse de mim, porque há situações na vida e no futebol em que não vale tudo, nunca vou fechar a porta a essa situação e claro que, se ele precisar, o acompanharei sem olhar para trás”, concluiu.

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