A Suíça 'aceitou' sem grandes dramas o segundo lugar no grupo E do Mundial de futebol, atrás do Brasil, e hoje em Nijni Novgorod empatou 2-2 com a Costa Rica, manifestamente em gestão de esforços.
Os helvéticos entravam para a terceira ronda em boa posição para o apuramento para os oitavos de final e com possíveis aspirações ao primeiro lugar, que só conseguiriam se fizessem melhor resultado do que o Brasil, que venceu a Sérvia, por 2-0.
Cedo se percebeu que a Costa Rica não estava ali para facilitar e o onze de Petkovic 'conformou-se' com o segundo lugar e o cruzamento com a Suécia, em vez de ser o próximo adversário do México, que vai encontrar o 'escrete'.
E bem vistas as coisas, a seleção do 'leão' Bryan Ruiz despede-se deste Mundial com honra, já que além deste empate regista uma derrota tangencial com a Sérvia (1-0) e uma um pouco mais dilatada com o favorito Brasil (2-0), mas só decidida depois do minuto 90.
O conjunto 'tico' projetou hoje em campo a sua honra, com algum jogo 'de raiva', enquanto que os suíços voltaram a dar sinal de grande pragmatismo, sabendo que com o desenrolar dos minutos até a derrota servia.
Mais discretos que com a Sérvia estiveram os 'kosovares' Shaqiri e Xhaka (punidos pela FIFA depois de terem 'desenhado' com as mãos a águia bicéfala da bandeira do Kosovo), deixando o primeiro protagonismo para Dzemaili, autor do primeiro golo, aos 31 minutos - um remate fortíssimo, já dentro da área.
Um resultado à meia hora perfeitamente injusto para a Costa Rica, que 'mandou' no jogo no arranque, destacando-se as estreias de Joel Cambell, Waston e Colindres. Yann Sommer, na baliza suíça, tudo defendia, sobressaindo um desvio para o poste de um cabeceamento de Celso Borges.
Com 1-0 ao intervalo, e também com 1-0 no Brasil-Sérvia, era evidente que a Suíça não estava ali para grandes 'investimentos'.
Desse desacelerar helvético tirou partido a Costa Rica, com Waston aos 56 minutos a dar o melhor seguimento a um canto, de cabeça.
A dois minutos do tempo regulamentar, Josip Drmic fez o 2-1 e a Costa Rica reagiu de novo, para o 2-2 final, já para lá do minuto 90.
Foi uma grande penalidade, cobrada pelo sportinguista Bryan Ruiz, com a bola a bater na barra e depois nas costas de Yann Sommer, a quem acabou por ser atribuído o golo.
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