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Benfica: Advogado do clube satisfeito com ida a julgamento de Vale e Azevedo

José Marchueta, advogado do Benfica, mostrou-se hoje satisfeito com a ida a julgamento de João Vale e Azevedo pelos crimes de peculato, branqueamento de capitais e falsificação de documentos relacionados com a transferência de antigos futebolistas do clube.

''Congratulo-me e registo com agrado o facto de Vale e Azevedo ter sido pronunciado neste processo relacionado com a transferência de quatro jogadores do Benfica. Espero que venha a ser feita justiça em julgamento'', disse à Agência Lusa José Marchueta, advogado dos ''encarnados'' e assistente no processo contra o antigo presidente do clube.

Fonte ligada ao processo disse hoje à Agência Lusa que o despacho de pronúncia que determina a ida de Vale e Azevedo a julgamento foi proferida esta semana por uma juíza do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa.

A mesma fonte explicou que Vale e Azevedo foi pronunciado por três crimes de peculato (apropriação indevida de dinheiro do clube), um de branqueamento de capitais e outro de falsificação de documentos.

As acusações estão relacionadas com a transferência de quatro antigo jogadores do Benfica: o médio defensivo brasileiro Amaral, para o clube italiano Fiorentina, o defesa marroquino Tahar el Khalej, o lateral esquerdo inglês Scott Minto e o seu compatriota Gary Charles (defesa direito).

Nas transferências de Amaral para a Fiorentina, de Scott Minto para o Benfica, Gary Charles para o West Ham e Tahar para o Southampton, Vale e Azevedo é suspeito de se ter apropriado de mais de quatro milhões de euros.

O processo foi investigado pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, remontando os factos à temporada 1999/2000.

Vale e Azevedo já foi condenado nos processos de transferência do guarda-redes russo Ovchinnikov, no caso Euroárea, relacionado com a venda simulada dos terrenos sul do Benfica por cinco milhões de euros, e no processo Dantas da Cunha, que envolvia uma burla relacionada com a transacção de um imóvel em Lisboa.

O advogado, cuja carteira profissional foi suspensa por dez anos e que chegou a estar em prisão preventiva, encontra-se actualmente em liberdade, na sequência de diversos recursos para os tribunais superiores.

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