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Pepe promete competitividade no FC Porto mesmo que não jogue

Pepe prometeu hoje “trabalho, garra e dedicação” na luta por um lugar no FC Porto, clube a que regressou com um contrato paras as próximas duas épocas e meia e pelo qual diz ter “um grande carinho”.

Em entrevista ao Porto Canal, o defesa central, de 35 anos, que estava sem clube depois de ter rescindido contrato recentemente com o Besiktas, da Turquia, realçou ainda a facilidade com que chegou a acordo com os ‘dragões’, por onde já havia passado entre 2004 e 2007.

“Eu estava 100% disponível. O Porto disse que sim, e, a partir daí, tudo foi mais fácil. As coisas trataram-se com muita clareza, muita naturalidade. O presidente sabia da minha vontade, havia essa possibilidade de poder voltar. Foi tudo muito simples”, afirmou o jogador, que revelou ainda a primeira conversa com Sérgio Conceição.

“Falei com o ‘mister’ e ele disse que eu ia aumentar o nível de competitividade dentro do plantel. Eu disse que queria competir, independentemente de chegar a jogar ou não. Quando há uma competição dentro de um grupo, acho que é bom, faz-me ser melhor porque vamos ao nosso limite”, referiu ainda.

Pepe já teve oportunidade de realizar dois treinos com Sérgio Conceição e diz que “é um treinador superexigente, honesto com os jogadores”.

“Gosto da mentalidade, da forma de ser como treinador. Ele e o FC Porto têm tudo a ver. Tem sangue azul, tem a mística do Porto, e faz chegar isso aos jogadores. Estou feliz por ser treinado por ele e aprender com ele”, frisou.

O brasileiro consegue apontar com facilidade a principal diferença entre o Pepe que representou o FC Porto há pouco mais de 10 anos e o que agora regressa.

“A diferença é que eu estou muito mais maduro. Mas o sentimento continua a ser o mesmo do que quando cheguei aqui. Um carinho muito grande por esse clube”, lembrou o defesa.

O ex-jogador do Real Madrid, clube que representou durante 10 épocas depois da passagem pelo FC Porto, salientou a importância do clube nortenho na sua carreira e na integração no emblema espanhol.

“Saí do Marítimo e vim para o FC Porto. Vivia numa ilha e vir para o continente foi uma mudança muito grande. Tive aquele primeiro ano de adaptação em que considero que não fui eu próprio. A equipa também não esteve bem. Mas os meus dois últimos anos foram fantásticos. Esperei pela minha oportunidade, até porque tinha outros grandes centrais, como agora”, afirmou. “É como no Real Madrid. Era o cemitério dos centrais. Todos os centrais que chegavam não se conseguiam afirmar. E o FC Porto preparou-me para isso. Fiz lá 10 épocas. Já tinham passado por lá grandes centrais e não se conseguiram afirmar como eu”.

Para Pepe, outro momento feliz do regresso ao FC Porto foi voltar a ver o “amigo” Iker Casillas, com quem jogou em Espanha.

“Foi muito bom o reencontro com o Iker. Estou muito feliz porque ele está bem e feliz. Quando cheguei ao Real Madrid falava do FC Porto. Posso ter alguma influência em ele ter vindo para cá... Não sei”, contou.

Pepe acredita que “a primeira vez que pisar o relvado do Dragão num jogo vai ser um momento marcante” e, no seguimento recordou o que mais mexeu com ele na primeira passagem pelo FC Porto.

“O meu primeiro título pelo FC Porto foi muito marcante para mim. Mas o que marcou mais foi quando soube que ia assinar pelo Porto e vim à Torre das Antas e assinei o contrato. Foi bastante marcante. Olhámos pela janela e o presidente disse: ‘olha, ali vai ser a tua casa’. É marcante para mim”, lembrou.

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