Declarações de António Folha, treinador do Portimonense, após o jogo com o Boavista (2-0), da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje no Estádio do Bessa, no Porto.
«Conheço bem os jogadores que tenho e não sabia que ia ganhar, mas sabia que podíamos fazer um bom jogo e discuti-lo, mesmo com as baixas que temos.
[Sobre a inesperada ausência de Paulinho] Ele sentiu-se mal. Não sem bem o que foi, mas o médico depois falará porque não sou competente para dizer o que ele tem, mas o certo é que não estava em condições.
O nosso segredo é não ter medo de abordar os jogos, aconteça o que acontecer. Tento passar isso todos os dias à minha equipa, seja fora ou em casa. A nossa ideia de jogo tem que estar presente. Não gosto que as minhas equipas tenham duas caras.
Sabíamos que o Boavista não passa uma boa fase, vinha de duas derrotas e, aqui em sua casa, se retardássemos ao máximo as suas ocasiões de golo, se tivéssemos paciência para ficar com bola, se começássemos a ganhar profundidade no campo e se criássemos algumas oportunidades de golo, e foi isso que aconteceu, a intranquilidade acabaria por se refletir.
A nossa estratégia passava por criar mais intranquilidade no Boavista. Queríamos apanhar o Boavista desprevenido e foi isso que aconteceu. Correu muito bem o jogo e os jogadores estão de parabéns».