Um golo na própria baliza do defesa central da Tunísia Dylan Bronn foi hoje suficiente para o Senegal vencer por 1-0, após prolongamento, e apurar-se para a segunda final da Taça das Nações Africanas (CAN2019).
O empate sem golos ao fim dos 90 minutos, já depois de duas grandes penalidades desperdiçadas para cada lado, só ficou desfeito graças à infelicidade do central da Tunísia, campeã em 2004 e finalista em 1996 e 1965, ao introduzir a bola na própria baliza, à passagem do minuto 100.
Na final, o Senegal, finalista em 2002, vai tentar vencer pela primeira a competição frente ao vencedor da outra meia-final entre Argélia-Nigéria.
Na primeira parte, as duas grandes oportunidades aconteceram apenas para a seleção orientada Aliou Cissé, quando Youssouf Sabaly driblou bem sobre os defesas e atirou forte e colocado ao poste da baliza de Mouez Hassen, aos 26 minutos, seguindo-se depois o lance protagonizado por Sadio Mané.
A seis minutos do intervalo, o avançado dos ingleses do Liverpool foi displicente dentro da grande área, ao atirar ao lado do poste direito.
O desperdício senegalês acabou por dar esperanças à Tunísia, mas a displicência de Khenissi (48) e de Ferjani Sassi (50) na hora de finalizar acabaram por prejudicar a equipa no final, que foi superior nos segundos 45 minutos.
Na reta final da partida, ambas as seleções tiveram ocasião para assegurar a presença na final, através da marca dos onze metros, contudo o tunisino Fernaji Sassi voltou a estar mal, aos 75 minutos, ao fazer um passe para as mãos do guarda-redes, tal como Henri Saivet no lado senegalês, que não soube enganar Mouez Hassen, aos 81.
O momento decisivo surgiu aos 100 minutos, com Henri Saivet a redimir-se com a assistência para o autogolo de Dylan Bronn, que ainda teve a contribuição do guarda-redes Alfred Gomis.