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Crónica: FC Porto supera Santa Clara rumo aos ‘quartos’ da Taça de Portugal

O FC Porto carimbou hoje o apuramento para os quartos de final da Taça de Portugal, ao impor-se na receção ao Santa Clara, por 1-0, num embate entre primodivisionários resolvido por Shoya Nakajima.

Crónica: FC Porto supera Santa Clara rumo aos ‘quartos’ da Taça de Portugal

No Estádio do Dragão, o avançado japonês estreou-se a marcar pelos ‘azuis e brancos' aos 29 minutos e coroou o 100.º triunfo no banco portista do treinador Sérgio Conceição, que igualou uma marca obtida por José Maria Pedroto, Jesualdo Ferreira e Artur Jorge.

Após terem goleado o Coimbrões (5-0), do Campeonato de Portugal, e o Vitória de Setúbal (4-0), da I Liga, os finalistas vencidos da última temporada asseguraram a sétima e penúltima vaga na próxima fase da prova ‘rainha', que conquistaram por 16 ocasiões, a última das quais na temporada 2010/11.

Já os açorianos, que tinham afastado a AD Oliveirense (3-0), do terceiro escalão, e o Leixões (4-1), da II Liga, igualaram a melhor prestação na Taça de Portugal - em 2017/18 e 2008/09 também atingiram os ‘oitavos' -, bem como os desaires sofridos esta época no terreno dos ?azuis e brancos' para o campeonato (2-0) e para a Taça da Liga (1-0).

Sérgio Conceição lançou quatro novidades nas escolhas iniciais, mas nem por isso os portistas diluíram o domínio evidenciado na receção ao Tondela para a I Liga (3-0), amealhando sucessivas oportunidades que desaguaram numa vitória incontestável.

Perante a ineficácia do regressado Zé Luís, que desperdiçou duas vezes na cara do guarda-redes André Ferreira, aos cinco e aos 17 minutos, emergiu Shoya Nakajima em cima da meia hora, aproveitando o cruzamento de Jesús Corona para anotar o primeiro golo com a camisola do FC Porto.

Sufocada pela pressão anfitriã, a formação de João Henriques acusou as nove alterações e a intranquilidade agudizada pela goleada diante do Sporting (4-0), adquirindo fôlego apenas aos 33 minutos, numa ‘bomba' de Francisco Ramos negada por Diogo Costa.

Em ritmo lento, os ‘dragões' mantiveram o controlo dos acontecimentos até ao intervalo, socorrendo-se de investidas consecutivas de Corona e Otávio para recuperar alguma contundência atacante, apesar da oposição do inspirado André Ferreira.

Enquanto os protagonistas recolhiam aos balneários, a chuva diluviana subiu de intensidade, deixando o relvado encharcado e impraticável, fatores que dificultaram a circulação da bola e atenuaram a qualidade do espetáculo no reatamento.

Mesmo sem condições para oferecer rasgos à fase atacante, os portistas regressaram com vontade de resolver a eliminatória, através de um remate longínquo de Luís Díaz (48 minutos), um cabeceamento de Pepe (62) e um livre desenquadrado de Alex Telles (63).

Numa toada mais combativa do que criativa, os insulares encheram-se de fé nos duelos individuais e até espreitaram o empate aos 69 minutos, numa jogada de envolvimento entre Thiago Santana e Bruno Lamas, que disfarçou a ausência de ideias para constituírem uma real ameaça à superioridade ‘azul e branca'.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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