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Caminho-de-Ferro de Luanda reforça capacidade de transporte para mais de 2.800

O Caminho-de-Ferro de Luanda (CFL) recebeu quatro unidades de comboios suburbanos rápidos, fabricados na China, para melhorar a mobilidade na capital angolana, permitindo o transporte de 2.800 passageiros, foi hoje anunciado.

Caminho-de-Ferro de Luanda reforça capacidade de transporte para mais de 2.800

A entrega dos meios foi hoje testemunhada pelo ministro dos Transportes de Angola, Ricardo de Abreu, que, em declarações à imprensa, disse que o projeto visa essencialmente melhorar a mobilidade no percurso entre o município de Luanda, Baía e a zona do novo aeroporto.

Segundo Ricardo de Abreu, estes meios vão integrar a frota de equipamento ferroviário do CFL, para mitigar as dificuldades de mobilidade da população, bem como promover o emprego e bem-estar dos cidadãos.

O ministro referiu que, além de Luanda, as províncias de Benguela e da Huíla também vão beneficiar cada uma de três unidades do género.

“Temos aqui um equipamento de grande valia para todos nós. É preciso fazer-se um trabalho muito grande de consciencialização e também para permitirmos que as pessoas percebam que a utilidade desses meios só se pode fazer sentir se cuidarmos deles”, referiu.

Relativamente à data prevista para a entrada em funcionamento do novo serviço, o ministro disse que não se pretende “demorar muito tempo”, perspetivando-se o arranque entre os próximos 45 a 60 dias.

“O projeto está inserido no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, os recursos estiveram disponíveis, tivemos também a colaboração do Ministério das Finanças para conseguirmos concretizar o projeto, que está em curso ainda, e no final iremos fazer um balanço de toda a execução financeira do mesmo”, salientou o ministro, sem avançar o valor de aquisição dos equipamentos.

O governante angolano frisou que os comboios suburbanos rápidos são fabricados na China, no âmbito de um projeto de origem alemã, que integra várias especialidades.

Os novos equipamentos, modernos e inovadores, também denominados por Unidades Múltiplas Diesel Quadruplas (DMU), têm cada uma a capacidade de transporte para cerca de 700 passageiros (190 sentados e 506 de pé), atingindo a velocidade máxima de 80 quilómetros hora.

Ricardo de Abreu disse que os equipamentos para a província de Benguela, no litoral sul do país, já estão a caminho de Angola, e a chegada prevista para os próximos 45 dias, mas para a Huíla, a data está indefinida devido à situação do novo coronavírus.

“Isto agora depende também um pouco das circunstâncias que vamos vivendo, os comboios suburbanos para Benguela já estão no mar, já estão a caminho de Angola, mas as condições que nos são colocadas, devido a pandemia do Covid-19, acabam por nos criar um desafio em termos de transporte, acreditamos que mais 45 dias teremos os meios em Benguela”, avançou.

“Mas os da Huíla estão condicionados pela própria capacidade de embarque a partir da China, é esse o facto que pode atrasar ligeiramente o processo, mas acreditamos que ainda este ano teremos esses meios”, acrescentou.

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