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André Gomes elogia Jesus, a formação do Benfica e revela como é jogar com Ronaldo e Messi

André Gomes, jogador do Everton e internacional português recordou vários episódios de uma carreira que o levou a atuar no Benfica, Valência, Barcelona e Everton.

André Gomes elogia Jesus, a formação do Benfica e revela como é jogar com Ronaldo e Messi

O jogador campeão da Europa em 2016, esteve à conversa, em direto no Facebook da Eleven Sports onde contou detalhes da sua rápida recuperação, elogiou Jorge Jesus e formação do Benfica e revela como é jogar com Cristiano Ronaldo e Lionel Messi.

A paragem da Premier League devido à pandemia do Covid-19 travou o bom momento que André Gomes vivia. Após sofrer uma grave lesão a 3 de novembro de 2019, num lance com Son, do Tottenham, que correu mundo, o português fez uma recuperação bem mais rápida que o previsto, voltando a treinar 86 dias depois e a jogar 112 dias volvidos. André Gomes explicou como foi o seu processo de recuperação: “Foi difícil ao início, sobretudo pelas dúvidas que tinha em relação à lesão. Mas, pouco a pouco, fui dando pequenos passos e melhorando. Estar de fora e ver a equipa a jogar deu-me muita motivação para voltar ainda mais forte. Tive sempre o apoio das pessoas que estão perto de mim e de profissionais para regressar da melhor maneira”, referiu o jogador do Everton, que se mostrou emocionado pelo apoio que recebeu do mundo do futebol após o lance com Son. “Estive três ou quatro dias com o telefone desligado para ter tempo para processar o que estava a acontecer. Mas quando voltei a ligar o telefone, o que aconteceu foi espetacular. Recebi mensagens de adeptos, colegas de equipa, ex-colegas, treinadores, diretores, adversários... A família do futebol ajudou-me imenso e isso foi importante para voltar o mais rapidamente possível”, assegurou.

Antes de sair de Portugal rumo à LaLiga, primeiro, e à Premier League, depois, André Gomes realizou 41 partidas pela equipa principal do Benfica. O médio tece rasgados elogios a Jorge Jesus, técnico que promoveu a sua estreia nas “águias”: “Jorge Jesus é um treinador com uma personalidade muito forte e vincada, mas que tenta tirar o máximo de cada jogador e consegue-o. Claro que as nossas orelhas saíam vermelhas de muitos jogos e treinos, mas duvido que haja algum jogador que não tenha gostado dele, porque ele ensina-te muito, desde que tenhas predisposição para aprender. Estou-lhe muito agradecido, bem como a toda a gente no Benfica”, explicou o médio.

André Gomes recordou o “carrossel” dos seus primeiros jogos no Benfica: “Estreei-me para a Taça e marquei. No meu primeiro jogo para a Liga também marquei e, depois, no meu primeiro encontro no Estádio da Luz fui expulso”, lembrou o médio, que falou sobre a “alegria enorme” de ser campeão pelo Benfica em 2013-14, não escondendo a “mágoa muito grande” pelas finais a Liga Europa perdidas em 2013 contra o Chelsea e em 2014 ante o Sevilha.

Após a inauguração do centro de estágios do Seixal, em 2006, André Gomes fez parte de uma das primeiras grandes “fornadas” de talentos a saírem da nova academia do Benfica. O médio explicou as razões que têm levado ao sucesso da formação do clube: “As condições no Seixal são as melhores e os jovens têm tudo à sua disposição. A aposta que o Benfica fez nos últimos 10 ou 15 anos na formação foi muito séria e bem pensada, o clube montou bem os alicerces e só poderia dar frutos. Desde a minha geração, com Bernardo Silva, Cancelo, Ivan Cavaleiro, entre outros, todas as gerações foram dando continuidade. Hoje em dia, os miúdos saem da formação do Benfica preparados para qualquer adversidade”, disse André Gomes. O jogador do Everton aproveitou para destacar dois dos últimos médios da formação das “águias” a destacaram-se, salientando que o Florentino “é um grande jogador, um miúdo com muito para crescer, que se não tivesse qualidade não teria as oportunidades que já teve para jogar no Benfica” e o Gedson é um “miúdo de muita qualidade que não está no Tottenham por acaso”.

André Gomes, que recordou a história caricata de ter chegado ao primeiro treino no Barcelona sem chuteiras, tendo Busquets que emprestar-lhe umas, assumiu que “estar no Barça foi o pico maior da minha carreira. Jogar com todos aqueles jogadores deu-me aprendizagens que levo comigo para o futuro. Vá para onde vá, levo a base Barcelona comigo”.

Finalmente, André Gomes referiu que na Premier League “tudo é muito rápido e radical. Equipas de muita qualidade, um ambiente fantástico nas bancadas e uma grande paixão pelo jogo” e assumiu que “todos sentimos falta do futebol, entendo que jogar sem adeptos não é o ideal, mas que “todos sentimos falta do jogo e até para as pessoas é importante voltar a haver futebol. É importante acabar a época e depois, com tempo, os responsáveis decidirem como será a próxima época”, rematou o médio.

A entrevista completa pode ser vista aqui.

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