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Covid-19: Moçambique regista sexta morte e eleva total de infeções para 883

Moçambique registou, nas últimas 24 horas, o sexto óbito resultante da covid-19, num dia em que as autoridades registaram mais 24 casos de infeção pelo novo coronavírus, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

Covid-19: Moçambique regista sexta morte e eleva total de infeções para 883

A vítima, de 37 anos, morreu no Centro de Isolamento de Nampula no domingo, disse Rosa Marlene, diretora de Saúde Pública, na atualização de dados sobre a pandemia no Ministério da Saúde, em Maputo.

"A amostra para o teste foi colhida no dia 23 e teve o resultado positivo para covid-19 no dia 27 [um dia antes da morte]", declarou Rosa Marlene, acrescentando que o doente sofria de outras patologias.

No mesmo dia, Moçambique registou mais 24 infeções pelo novo coronavírus, elevando o total de 859 para 883.

"Os novos casos são de cidadãos de nacionalidade moçambicana", disse Rosa Marlene.

Os novos casos foram registados nas províncias de Cabo Delgado (seis), cidade de Maputo (dois) e Nampula (16).

Do total de casos registados em Moçambique, 810 são de transmissão local e 73 são importados, dos quais 229 estão recuperados, indicaram as autoridades.

O país tem 646 casos ativos, dos quais cinco estão internados, mas em evolução "muito favorável", avançou.

As províncias de Nampula e Cabo Delgado, no norte de Moçambique, são as que registam o maior número de infeções pelo novo coronavírus, com 268 e 154 casos, respetivamente, seguidas de Maputo, a capital moçambicana, com 80 casos.

Desde o anúncio do primeiro caso de covid-19 em Moçambique, em 22 de março, o país realizou 29.343 testes de casos suspeitos, tendo rastreado mais de 1 milhão de pessoas.

Foram colocadas em quarentena domiciliária 20.574 pessoas suspeitas de infeção e 2.254 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.

Moçambique vive em estado de emergência desde 01 de abril.

O chefe de Estado, Filipe Nyusi, anunciou no domingo a prorrogação do estado de emergência pela terceira vez - o máximo previsto na Constituição - com levantamento faseado de algumas restrições.

As escolas vão reabrir faseadamente, voltará a haver ligações aéreas internacionais com alguns países, será permitido mais pessoal nos locais de trabalho e os museus poderão reabrir.

Todas as medidas terão de seguir o cumprimento de medidas de prevenção relativas a distanciamento social, lavagem de mãos, uso de máscara e redução da mobilidade.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 501 mil mortos e infetou mais de 10,16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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