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As aulas presenciais do sétimo ano de escolaridade recomeçam hoje em Moçambique, após uma suspensão de sete meses como medida de prevenção da covid-19.
O regresso à escola abrange cerca de 530 mil alunos matriculados em oito mil escolas, segundo dados do Ministério da Educação divulgados na sexta-feira.
"Apelamos aos pais e encarregados de educação para que levem os seus educandos para a escola, o futuro do país depende da educação", afirmou Feliciano Mahambe, porta-voz do ministério.
O responsável adiantou que apenas as escolas com condições de segurança sanitária vão reabrir, mas não indicou quantos estabelecimentos de ensino preenchem esse requisito.
A retoma das aulas segue o princípio de alívio gradual das restrições impostas no âmbito da prevenção e combate à pandemia de covid-19.
A 7.ª classe é uma das que conta com exames de final de ano, tal como as 10.ª e 12.ª cujas aulas presenciais foram retomadas em outubro.
A reabertura das classes sem exame (ou seja, todas as outras além do 7.º, 10.º e 12.º anos) está condicionada à aprovação das autoridades de saúde e educação.
Nos casos em que não houver condições, os alunos vão progredir automaticamente para o nível seguinte.
O ano letivo moçambicano arranca usualmente em fevereiro e termina em dezembro, mas desta vez vai prologar-se e só tem fecho marcado para 26 de fevereiro de 2021.
Moçambique regista um total acumulado de 12.988 casos de infeção pelo novo coronavírus - 80% dos quais recuperados - e 93 mortes.
A pandemia de covid-19 já provocou quase 1,2 milhões de mortos e mais de 46 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em África, há 42.869 mortos confirmados em mais de 1,7 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
