Angola registou mais 247 casos positivos de covid-19, um óbito e 28 recuperados, totalizando 12.680 infeções e 308 mortes, informou hoje a ministra da Saúde angolana.
Sílvia Lutucuta disse que o total de casos das últimas 24 horas, com idades entre os 2 meses e 84 anos, sendo 159 do sexo masculino e 88 do sexo feminino, estão divididos por Luanda (139), Cuanza Sul (65), Cabinda (22), Benguela (09), Cunene (04), Huambo (04), e Bié, Namibe, Huíla e Uíje (01).
Os casos da província do Cuanza Sul, avançou a ministra, estão relacionadas com a cerca sanitária da Escola Nacional de Petróleos.
“Temos a lamentar um óbito em Luanda, de um indivíduo do sexo masculino, 61 anos de idade e angolano”, informou a ministra, apontando a recuperação de 28 doentes no período em referência.
A nível laboratorial, o total de amostras processadas é de 1.733, o que representa uma taxa de positividade de 14,3%.
Por esta altura, Angola tem o quadro cumulativo de 12.680 casos, 308 óbitos, 5.927 recuperados e 6.445 ativos.
No total de amostras processadas de RT-PCR, os dados indicam 176.576 amostras processadas por esta técnica de biologia molecular, com taxa média de positividade de 7,2%, estando a ser reforçadas as colheitas de amostras nas unidades sanitárias de Luanda, capital do país.
A governante angolana reiterou que o país continua com o decreto do estado de calamidade pública em vigor, pelo que, devem ser cumpridas todas as medidas no documento, que visam fundamentalmente o corte da cadeia de transmissão.
Segundo a ministra, o número de casos tem estado a aumentar exponencialmente, desde outubro, “e tem sido o pior mês de todos os tempos”.
“É importante também aqui realçar que só no mês de outubro tivemos 52% do total de casos que temos de covid-19 registados no nosso país”, referiu Sílvia Lutucuta, exortando que se continue a “tomar medidas contra este inimigo invisível e mortal”.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 1.255.803 mortos em mais de 50,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.