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Pauleta diz adeus numa emocionante homenagem em Paris

O avançado Pauleta, melhor marcador da história do Paris Saint-Germain e da selecção nacional, foi hoje alvo de uma grande festa de homenagem no Parques dos Príncipes, em Paris, marcada por muitas emoções.

Pauleta diz adeus numa emocionante homenagem em Paris

“Estou triste e alegre ao mesmo tempo: alegre porque foi uma oportunidade de dizer adeus a todos os adeptos do PSG e a todos o emigrantes que durante estes anos todos estiveram sempre comigo. Por isso, obrigado a todos eles”, afirmou Pauleta, em conferência de imprensa, após o jogo.

Pauleta também deixou um grande agradecimento ao país que o acolheu: “Obrigado à França. Trabalhei neste país durante oito anos e deram-me sempre muito carinho”.

Foi num ambiente de festa, e num estádio “banhado” pelas cores verde e vermelha de Portugal, misturadas com o vermelho e azul do clube parisiense, que a “Selecção Pauleta” defrontou a actual equipa do Paris Saint-Germain (PSG).

Como resultado final, e para além dos 7-7, para o qual a familia Pauleta contibuiu com metade dos golos (cinco pelo homenageado e dois pelo filho André, de 13 anos, que entrou na segunda parte), fica a imagem de um estádio que, com perto 40 mil espectadores, disse um grande obrigado à “Águia dos Açores” pelas alegrias que deu aos adeptos de futebol em França e à comunidade portuguesa.

“Nunca sonhei ter uma festa de despedida, porque não é fácil. Basta ver quantos jogadores têm a oportunidade de se despedir. Felizmente eu tive essa hipótese graças ao PSG e, portanto, só tenho agradecer a todos”, declarou Pauleta.

A seu lado, muitos ex-colegas de equipa e selecção, como Fernando Couto, também já retirado: “Foi uma festa muito bonita. Tenho muito orgulho de participar nesta festa e o Pauleta está de parabéns”.

“Foram muitos anos a jogarmos juntos. É um grande amigo, uma grande pessoa, e foi reconhecido aqui com uma grande festa realizada pelo PSG”, afirmou Fernando Couto.

Pauleta, que diz ter saído “na altura certa”, constituiu a sua selecção com base nos amigos que ganhou ao longo da sua carreira futebolística, em que se tornou o melhor marcador do PSG, com 109 golos, e da Selecção Portuguesa, com 47, mais seis do que o “rei” Eusébio.

Quanto à selecção, que representou nas fases finais dos Europeus de 2000 e 2004 e nos Mundiais de 2002 e 2006, Pauleta acredita que Portugal pode chegar ao Mundial de 2010, apesar de estar a efectuar uma campanha decepcionante.

“Temos qualidade. Se os jogadores acreditarem e se unirem todos, se pensarem unicamente na vitória, tenho toda a confiança de que a nossa Selecção ainda vai conseguir. É possível, porque temos qualidade para o conseguir”, afirmou a “Águia dos Açores”, crente no “onze” de Carlos Queiroz.

Pauleta, que, nas suas novas funções de Embaixador e observador do clube parisiense, reconhece já ter dado “algumas indicações sobre um ou outro jogador português que pode interessar ao PSG”, revelou ter pedido “aos responsáveis do PSG” para trazerem “um jogador português de qualidade para ajudar o PSG nos seus objectivos”.

Sem, contudo, revelar o nome dos jogadores falados, Pauleta concluiu: “Não tenho, nem quero ter influência nas contratações do PSG”.

No fim do jogo, Pauleta, com as bandeiras de Portugal e dos Açores e um cachecol do PSG, deu uma volta ao estádio para receber o aplauso, de pé, dos milhares de adeptos que se quiseram juntar à festa.

Uma festa que tinha começado com a presença de Pauleta no centro do terreno, acompanhado pelos três filhos, recebendo uma coroa de flores e uma salva, enquanto uma águia, ao jeito do Benfica, descia dos céus, em homenagem ao jogador de futebol que ficará na história do futebol Francês como “A águia dos Açores”.

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