Declarações dos treinadores do Rio Ave e do Nacional, Miguel Cardoso e Luís Freire, respetivamente, no final da partida da 17.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que terminou empatada 0-0.
Tinha dito que a nossa preocupação era fazer mais golos, mas também aparecermos mais vezes no último terço.
Conseguimo-lo em vários momentos do jogo, depois de termos entrado forte e pressionantes, mesmo passando, depois, por algumas dificuldades pela capacidade do Nacional em sair a jogar.
Ao intervalo, mostrámos à equipa que tinha de ser mais compacta, e a partir daí tomamos conta do jogo, fomos melhor equipa e ganhámos tranquilidade.
Acrescentámos valor na frente, com entrada de jogadores frescos, criámos mais oportunidades, e, na parte final, surgiu o lance do penálti, que deveria ter dado justiça ao resultado, porque o Rio Ave teve mais controlo e ações de golo.
Estamos a crescer, e tenho de estar satisfeito pelo foco demonstrado pela equipa. Claro que o balneário está triste, porque sentíamos que podíamos ter vencido, mas hoje não fomos bafejados pela sorte.
(sobre a falta de eficácia) No penálti foi uma situação pontual. O Pelé é um exímio marcador, quando estive aqui da última vez marcou todos. Desta vez não finalizámos bem, mas sinto que a qualquer momento vai acontecer e a equipa acredita nisso."