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Vasco Seabra: «Estou feliz com a raça, a união e a determinação que mostrámos»

Declarações de Vasco Seabra, treinador do Moreirense, após o empate (1-1) frente ao Benfica, em jogo da 19.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos.

Vasco Seabra: «Estou feliz com a raça, a união e a determinação que mostrámos»

"Sabíamos que íamos enfrentar um adversário muito forte, com qualidade no jogo, que cria dificuldades entre linhas, à largura e à profundidade. Precisávamos de estar compactos e de sofrer em alguns momentos. Na primeira parte, tentámos controlar o jogo ofensivo do Benfica e tivemos dificuldades a controlar a segunda bola. Isso criou o espaço entre linhas que deu as melhores situações [de golo] ao Benfica. A espaços, conseguimos serenar [o jogo] com bola. Num desses momentos, conseguimos fazer o golo do empate, de penálti.

Na segunda parte, dominámos territorialmente em termos de controlo do espaço. O Benfica obrigou-nos a recuar as linhas, com muito mérito, mas fomos sentindo-os mais ansiosos à medida que o tempo passava. Tirando o lance do Pasinato, que é uma excelente defesa, o Benfica não criou mais lances de perigo na nossa baliza. Nós fechamos o jogo com três oportunidades para conseguir a vitória. Estou satisfeito com os meus jogadores, mas temos ainda muito caminho a percorrer.

É um ponto contra um adversário muito difícil. É mais um jogo em que conseguimos pontuar. E crescemos na qualidade de jogo a espaços. Estou feliz com a raça, a união e a determinação que mostrámos. Mas, neste momento, amealhar pontos é vital. Estou satisfeito.

Queríamos, essencialmente, nos primeiros 20 a 25 minutos, criar desconforto na última linha [a mais defensiva] do Benfica. Não o conseguimos tantas vezes quanto desejávamos. Houve mérito do adversário, que nos bloqueou quase sempre quando queríamos sair por dentro, com um futebol mais curto. Mas, com o decorrer da segunda parte, crescemos, porque o Benfica quis pressionar mais alto, mais à frente. Aí, conseguimos explorar espaços diferentes. O intuito era fazer isso mais cedo, mas conseguimos ter estabilidade no jogo.

Ao intervalo, procurámos corrigir a nossa pressão e o espaço entre linhas que dávamos no momento da segunda bola. Queríamos garantir que o espaço entre as nossas linhas ficava mais curto. Depois queríamos movimentos à profundidade para os médios poderem receber a bola e obrigar o Benfica a baixar [no terreno]. Na segunda parte, a equipa foi-se sentindo mais competente e capaz".

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