Declarações ao Canal 11 após o encontro entre Escócia e Portugal (0-2), do Grupo E de qualificação para o Europeu feminino de futebol de 2022, disputado em Larnaca, no Chipre.
"É um sentimento agridoce, não só por esse jogo [derrota na Finlândia, aos 90+3 minitos], mas também pelas inúmeras oportunidades frente a Chipre e Albânia e até no jogo em casa com a Finlândia.
Hoje, foi a resposta de um grupo que não poderia apurar-se, mas deu uma resposta incrível. Se calhar, não foi o melhor jogo, não tivemos tanta bola, mas elas foram guerreiras, sempre disponíveis.
Estou muito orgulhoso do que elas fizeram. Ganhámos duas vezes à equipa do pote 1 [Escócia]. Acredito que em abril [nos 'play-offs'] vamos alcançar os nossos objetivos.
Estas exibições e estes comportamentos, a paixão que elas mostram, deixam-me tranquilo para abril. Fizemos algumas substituições [em relação ao jogo com a Finlândia] e as jogadoras que entraram acrescentaram. Estou muito orgulhoso do que elas fizeram. Temos muito de trabalhar, mas não vamos partir do zero, porque quem tem estas jogadoras já está um passo à frente.
Estou muito feliz por aquilo que as mais novas têm acrescentado, mas também o têm conseguido porque têm um grupo mais experiente que as acolhe.
Agora, temos este mês para observarmos as jogadoras, para elas regressarem aos clubes, e depois avaliar quem são as melhores. Depois, analisar o adversário e começar a preparar a melhor estratégia.
Sinceramente, ainda nem sabemos quais são as equipas que vão estar [nos ‘play-offs’]. Relembro que no último jogo que fizemos com Irlanda do Norte [possível adversária e única com ranking mais baixo] até perdemos. Se estas equipas ficaram em segundo no seu grupo é porque têm competência. Não podemos olhar só para o número do 'ranking'. Se jogarmos contra a primeira ou a última do ranking temos de jogar da mesma forma”.