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Vitória de Guimarães critica momento do regresso do público aos estádios

O Vitória de Guimarães criticou hoje o regresso do público aos estádios na 34.ª e última jornada da I Liga portuguesa de futebol, por crer que é um «teste para viabilizar» a final da Liga dos Campeões em Portugal.

Vitória de Guimarães critica momento do regresso do público aos estádios

A UEFA anunciou hoje que a final entre os ingleses do Manchester City e do Chelsea, agendada para 29 de maio, vai-se realizar no Estádio do Dragão, no Porto, estando disponíveis a partir de hoje 6.000 bilhetes para cada clube, apesar da "capacidade do estádio" não estar ainda fechada, e o clube vimaranense considerou que a "inesperada reabertura" dos estádios tem a ver com esse evento.

"Não se afigurando plausível que as entidades desportivas não tenham previsto uma questão tão determinante quanto esta, torna-se no mínimo lícito que se interrogue se esta inesperada reabertura - que aliás vai em sentido contrário ao que já tinha sido expressamente determinado pelo Primeiro-Ministro [António Costa] - se enquadra não como um prémio e um reconhecimento para com os clubes e os adeptos do futebol em Portugal, mas antes como um teste para viabilizar a presença de público na final da Liga dos Campeões, como é da vontade da UEFA e de todas as entidades coorganizadoras desse importante e prestigiante evento, ou até na final da Taça de Portugal", lê-se no comunicado hoje divulgado no sítio oficial vitoriano.

A Liga de Clubes anunciou, na quarta-feira, a ocupação de 10% da lotação dos estádios na derradeira ronda, com acesso exclusivo aos adeptos dos clubes visitados e "resultado negativo de um teste rápido para a covid-19", mas os vimaranenses, apesar de receberem o Benfica, vão continuar a jogar sem público, devido ao castigo de três jogos à porta fechada no âmbito do ‘caso Marega', relacionado com insultos racistas ao avançado do FC Porto na época passada.

Apesar de ter notado que os seus adeptos "não serão cobaias da experiência", o emblema minhoto manifestou o desejo de que o regresso do público acarrete "reais benefícios para que, num futuro próximo, se possa verificar um regresso efetivo dos adeptos, em números mais condizentes com a procura" de que o clube é alvo, impossível de "satisfazer com a lotação reduzida a 10% da capacidade do [estádio] D. Afonso Henriques".

O clube de Guimarães questionou ainda se uma medida que só permite "a presença de adeptos de oito dos 18 clubes" não acarreta "uma eventual desvirtuação da verdade desportiva", mais ainda numa "jornada decisiva para a classificação final".

Mesmo admitindo que o regresso do público vai ao encontro da posição que defendem desde o início da época, os vimaranenses realçam que o momento para esta decisão surge "horas depois de se verificar, em Portugal, a maior e mais desregrada concentração popular desde março de 2020", em alusão às comemorações do 19.º título nacional do Sporting, na terça-feira.

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