Susana Cova: «Se não arriscássemos, não estaríamos completamente tranquilas»

“[Tivemos] Mais posse de bola, maior circulação da mesma e com qualidade. A dificuldade do Benfica em impor o seu jogo foi evidente na primeira parte e em algum tempo da segunda também. Não tivemos qualquer acerto na finalização.

Parecia que nem tinha existido golo [aos cinco minutos], pela forma como continuaram ligadas ao jogo e pela forma como me orgulham em ser treinadora delas. Tentaram chegar lá, construindo de forma clara para chegar à última fase. A partir do momento que estava 1-0 e faltavam cerca de 20 minutos para terminar o jogo, sabíamos que tínhamos de marcar dois golos e tivemos de arriscar.

Se não arriscássemos, não estaríamos completamente tranquilas com a nossa decisão. Estava em jogo um campeonato nacional. A parte do terceiro golo e a expulsão da Ana Capeta não me orgulham. Será algo que a jogadora terá de corrigir se quiser estar a um nível alto.

Hoje, as jogadoras estavam com lágrimas nos olhos porque sentem que tiveram qualidade, mas não as satisfez. No alto rendimento, a qualidade tem de estar aliada aos resultados. Costuma dizer-se que a última imagem é a que fica e a nossa pior imagem em termos de resultados foram os dois últimos jogos”.