loading

Crónica: Chelsea aproveita 'equívoco' de Guardiola e iguala Benfica e FC Porto

O Chelsea conquistou no Dragão o seu segundo título europeu de futebol, igualando o registo de Benfica e FC Porto, ao beneficiar de um ‘equívoco’ de Guardiola para bater na final o Manchester City, por 1-0.

Crónica: Chelsea aproveita 'equívoco' de Guardiola e iguala Benfica e FC Porto

Um golo do alemão Kai Havertz, o seu primeiro na ‘Champions’, aos 42 minutos, valeu o cetro aos ‘blues’, que criaram mais e melhores ocasiões, face a um City irreconhecível e raramente capaz de criar ‘fissuras’ na muito compacta defensiva londrina.

Guardiola quis introduzir uma ‘peça’ surpresa, lançando Sterling, mas, ao fazê-lo sacrificando o seu habitual – e único - médio defensivo, o espanhol Rodri, cometeu um ‘pecado capital’, ao desequilibrar por completo a equipa.

A formação ‘super’ ofensiva que apresentou não teve tradução em nada de positivo, num conjunto que falhou muitos passes e, ao contrário do que é habitual, nunca conseguiu recuperar rapidamente a bola depois de a perder.

A lesão de De Bruyne, aos 60 minutos, após ser abalroado por Rüdiger, também não ajudou, mas a verdade é que, com ou sem o belga, o City, mesmo tendo algumas oportunidades, nunca se conseguiu superiorizar ao Chelsea.

Depois do cetro de 2011/12, nos penáltis, face ao Bayern Munique, que era tão favorito como agora o City, o Chelsea volta a sagrar-se campeão da Europa, curiosamente, após uma mudança de treinador, como há nove anos.

O alemão Thomas Tuchel, que na época passada perdeu para os bávaros a final ao comando do PSG, sucedeu a Frank Lampard e chegou ao cetro, como o italiano Roberto Di Matteo há nove anos, então sucedendo ao português André Villas-Boas.

O jogo foi antecedido de uma grande surpresa, com Guardiola a escalar um ‘onze’ muito ofensivo, com a entrada do avançado Sterling e a saída do médio defensivo Rodri, o que obrigou ao recuo de Gündogan para a posição ‘6’.

O jogador ‘novidade’ acabou também por ser o primeiro protagonista do jogo, ao surgir isolado, por Ederson, mas a não ser expedito, aos oito minutos.

A resposta do Chelsea foi, porém, rápida, em forma de um trio de oportunidades, que Werner, o único verdadeiro ponta de lança em campo, não aproveitou, ao falhar o remate (10 minutos), atirar muito fraco (14) e acertar nas malhas laterais (15).

Um cabeceamento ao lado de Kanté (17 minutos) completou o bom período dos ‘blues’, com o City, depois, a estabilizar, a repor o equilíbrio e a voltar a criar perigo em nova dose tripla, por Foden (27), Mahrez (30) e Sterling (30).

O Chelsea voltou a ameaçar por Havertz, aos 37 minutos, valendo Zinchenko ao City, para, aos 42 – três após a saída de Thiago Silva por lesão, cedendo o lugar a Christensen -, marcar mesmo, pelo alemão, que, isolado por Mount, bateu Ederson, depois de jogada iniciada em Mendy e continuada por Chilwell.

Para a segunda parte, o City assumiu o comando do jogo e instalou-se no meio-campo contrário, mas nunca demonstrando grandes ideias, com o cenário a piorar quando Rüdiger abalroou De Bruyne, que teve de ser substituído (por Gabriel Jesus).

Depois de um remate muito por cima de Foden, Guardiola trocou Bernardo Silva por Fernandinho (64 minutos), com Tuchel a responder com Pulisic, em vez de Werner (66).

Aos 68 minutos, Azpilicueta fez um corte magistral, após cruzamento de Mahrez, mas, em contra-ataque, aos 73, foi o Chelsea que quase chegou ao segundo golo, com Havertz a isolar Pulisic e este a desviar de Ederson, só que para fora.

O City respondeu com uma jogada à linha de Sterling, que Chilwell cortou, aos 74 minutos, mas, até final, e já com Agüero em campo, só ‘assustou’ verdadeiramente no fim dos descontos, aos 90+7, num remate de Mahrez a rasar a barra.

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?