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Europeu sub-21: Portugal 'sobrevive' à Itália em 'quartos' com 18 golos

Portugal conquistou hoje, à custa da Itália, a presença nas meias-finais do Europeu de futebol de sub-21 de 2021, nuns quartos de final com 18 golos, dois jogos decididos em prolongamento e um nos penáltis.

Europeu sub-21: Portugal 'sobrevive' à Itália em 'quartos' com 18 golos

Na Eslovénia e Hungria, e dois meses depois da fase de grupos, as oito melhores equipas do escalão justificaram a presença nesta fase a eliminar, em quatro duelos que estavam por decidir após os 90 minutos regulamentares.

De todas as oito equipas, só uma venceu por dois tentos de vantagem, a formação comandada por Rui Jorge, que, em Ljubljana, chegou a estar a vencer a Itália por 2-0 e por 3-1, para acabar por ganhar por 5-3, mas só no tempo extra.

Uma espetacular ‘bicicleta’ de Dany Mota abriu as ‘hostilidades’, com o jogador dos italianos do Monza a ‘bisar’ aos 31, numa primeira parte que acabou com um terceiro golo nascido de um canto, este apontado por Tomasso Pobega, aos 45.

Na segunda parte, Gonçalo Ramos, servido pelo ‘capitão’ Diogo Queiroz, parecia ter sentenciado, aos 58 minutos, mas a reação dos transalpinos chegou, com Gianluca Scamacca a reduzir, aos 60, e o suplente Patrick Cutrone a forçar o tempo extra, aos 89.

A Itália parecia por cima, mas, aos 91 minutos, Matteo Lovato foi expulso, por acumulação de amarelos, e, contra 10, Portugal acalmou e chamou o virtuosismo de Jota e Francisco Conceição, que resolveram, com tentos aos 109 e 119, respetivamente.

Na quarta meia-final, depois de 1994, 2004 e 2015, Portugal vai ter o adversário da primeira, a detentora do título Espanha, que se qualificou ao bater a Croácia por 2-1, também após prolongamento, graças a um ‘bis’ do suplente Javi Puado.

O avançado do Espanyol adiantou os espanhóis aos 66 minutos, oito após render Fer Niño, e, no tempo extra, apontou o segundo golo, o da vitória, aos 110, com muita classe, depois de contornar o guarda-redes contrário.

Pelo meio, aos 90+4 minutos, os croatas restabeleceram a igualdade, forçando o prolongamento, com um tento de Luka Ivanusev, que marcou de grande penalidade, a castigar falta de Hugo Guillamón sobre Stipe Biuk.

A Espanha é a seleção com mais triunfos na prova, com um total de cinco (1986, 1998, 2011, 2013 e 2019), os mesmos da Itália (1992, 1994, 1996, 2000 e 2004).

Por seu lado, os Países Baixos qualificaram-se para as meias-finais, ao baterem a França também por 2-1, e igualmente graças a um bis’, no caso de Myron Boadu, que marcou o segundo já em tempo de descontos.

No Új Bozsik Stadium, em Budapeste, o avançado do AZ Alkmaar, de 20 anos, foi a grande figura da formação ‘laranja’, campeão europeia da categoria em 2006 e 2007, ao marcar dois golos na segunda parte, aos 51 e 90+3 minutos.

A França, vencedora da prova em 1988, chegou ao intervalo na frente, graças a um tento apontado aos 23 minutos, pelo defesa Dayot Upamecano, que alinhou em 2020/21 no Leipzig e na próxima época vai reforçar o Bayern Munique.

Os holandeses vão disputar o acesso à final com a Alemanha, campeã em 2009 e 2017, que precisou das grandes penalidades para afastar a Dinamarca, num embate que as duas equipas lideraram, teve dois golos no tempo regulamentar e dois no prolongamento.

Os dinamarqueses adiantaram-se por Wahidullah Faghir, aos 69 minutos, mas os alemães deram a volta, com tentos de Lucas Nmecha, a forçar o tempo extra, aos 88, e Jonathan Burkardt, aos 100.

Aos 108 minutos, Victor Nelsson empatou, de penálti, e ‘atirou’ o jogo para a ‘lotaria’, na qual Burkardt e Faghir - que tinham marcado no jogo - falharam, tal como Victor Kristansen, com 5-5, cabendo a Paul Jaeckel selar o 6-5 final.

Os encontros das meias-finais estão marcados para quinta-feira.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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