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Dinheiro a circular em Cabo Verde aumentou para máximo de 119 M€ em 2020

Os condicionalismos impostos pela pandemia de covid-19 fizeram o dinheiro em circulação física em Cabo Verde atingir um recorde de 13.096 milhões de escudos (119 milhões de euros) em 2020, segundo o banco central.

Dinheiro a circular em Cabo Verde aumentou para máximo de 119 M€ em 2020

De acordo com o relatório de gestão de 2020 do Banco de Cabo Verde (BCV), divulgado esta semana, o dinheiro em circulação física no arquipélago, em notas e moedas, representou um aumento de quase 7% face a 2019, “associado ao crescimento da emissão monetária”.

“Em decorrência, sobretudo, do condicionamento do serviço de saneamento de notas durante o estado de emergência decretado no país [abril e maio de 2020], para mitigar os efeitos da pandemia provocada pela covid-19”, lê-se no relatório.

No final do ano passado, Cabo Verde tinha quase 12.394 milhões de escudos (112,7 milhões de euros) em notas a circular, um crescimento de 7,30% face a 2019, enquanto as moedas chegaram a 702 milhões de escudos (6,4 milhões de euros), 1,56% acima do verificado um ano antes.

Em 2020, as notas representavam 94,64% do dinheiro em circulação, enquanto as moedas 5,36%, segundo o BCV.

Em todo o ano passado foram detetadas apenas 67 notas de escudos cabo-verdianos contrafeitas em circulação no arquipélago, no valor de 79.500 escudos (725 euros), que comparam as 73 em 2019 e 75 em 2018.

O relatório refere ainda que o banco central gastou mais de 45,5 milhões de escudos (quase 415 mil euros) com a emissão de notas e moedas no ano passado, um aumento de 12,65% face a 2019.

Em termos de fluxos, foram emitidas e colocadas em circulação pelo BCV um total de 13 milhões de notas, no valor de mais de 8.592 milhões de escudos (78,1 milhões de euros). Deste total, as notas de 1.000 (nove euros) e 2.000 escudos (18 euros) representaram, em conjunto, 91,4% do volume emitido e 87,6% do valor da emissão.

“As notas depositadas na tesouraria do BCV são conferidas, individualmente, para se aferir a sua genuinidade e qualidade. Em 2020, na sequência da avaliação feita, foram retiradas da circulação 6,2 milhões de notas, no valor de 9.268 milhões de escudos [84,3 milhões de euros], por não observarem os critérios de qualidade para retornarem à posse do público”, lê-se no mesmo relatório.

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