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Crónica: Benfica muito forte, apesar das muitas mudanças, ganha em Barcelos

Dois golos na reta final da partida deram hoje ao Benfica uma justa vitória, que só peca por escassa, em casa do Gil Vicente, por 2-0, na terceira jornada da I Liga de futebol.

Crónica: Benfica muito forte, apesar das muitas mudanças, ganha em Barcelos

O primeiro tento surgiu apenas aos 84 minutos, por Lucas Veríssimo, e o segundo quatro minutos depois, num grande golo de Grimaldo, com um remate espetacular de fora da área, dando três pontos que isolam provisoriamente a equipa ‘encarnada’ na liderança.

A três dias de um jogo determinante, a segunda mão do ‘play-off’ da Liga dos Campeões, ante o PSV Eindhoven, nos Países Baixos, que pode ditar o acesso à fase de grupos da prova ‘milionária’, a equipa de Jorge Jesus deu uma boa resposta, apesar das muitas alterações feitas pelo treinador, mas só perto do fim conseguiu desbloquear a defensiva minhota.

Sinal da importância desse jogo, Jorge Jesus mudou mais de meia equipa em relação ao último ‘onze’ que venceu, na quarta-feira, o PSV Eindhoven (2-1), na primeira mão.

O treinador benfiquista manteve apenas o setor defensivo e o ponta de lança Yaremchuk, alterando tudo o resto e dando a titularidade a Gilberto, Gil Dias, Meité, Taarabt, Everton e Gonçalo Ramos (descansaram Diogo Gonçalves, João Mário, Weigl, Grimaldo, Pizzi e Rafa).

O Gil Vicente pouco existiu ofensivamente, condicionado também pela ausência de última hora do seu ponta de lança Fran Navarro (lesionou-se no aquecimento). A partir do meio da segunda parte, foi ‘encostado às cordas’ e não resistiu.

Já o treinador gilista, Ricardo Soares, que tinha repetido a equipa inicial nas duas primeiras jornadas, fez apenas uma alteração, com Murilo a surgir no lugar de Bilel (mais tarde no de Fran Navarro).

O Benfica começou bem a partida, pressionante, e aos 10 minutos Taarabt ‘disparou’ ao poste após jogada enleante do ataque ‘encarnado’.

O Gil Vicente, bem a defender, só por uma vez ‘assustou’ Vlachodimos com um remate potente, de meia distância, de Fujimoto (16), que o guardião do Benfica defendeu com dificuldade.

Ainda que algo lenta de processos, a turma da Luz dominava a partida e criava as melhores ocasiões.

Aos 26 minutos, Taarabt, de livre direto, obrigou Kritciuk a defesa atenta e, pouco depois (34), Yaremchuk desperdiçou uma grande oportunidade: após um passe fantástico de Everton, de calcanhar, o avançado ucraniano atirou de pé esquerdo muito por cima.

Logo no primeiro minuto da segunda parte, Gonçalo Ramos passou por Talocha e rematou para grande defesa de Kritciuk – estava dado o mote para o que aí vinha, mas só depois da entrada de João Mário e Pizzi (58) é que o domínio se intensificou.

Antes de começar a ‘dar’ só Benfica, Murilo ainda criou muito perigo depois de ganhar em velocidade a André Almeida, mas o remate, forte, saiu à figura de Vlachodimos (60).

Ricardo Soares reforçou a defesa e passou para um esquema de três centrais com a entrada de Hackman (saiu Fujimoto, 68), mas antes (64) e depois (71) dessa alteração, Gonçalo Ramos, após cruzamento ‘açucarado’ de João Mário, cabeceou para grande defesa do guarda-redes russo dos minhotos, e Pizzi, também ao segundo poste, rematou às malhas laterais.

Grimaldo e Darwin foram as últimas apostas de Jorge Jesus (72) e pouco depois o avançado uruguaio, com tudo para tentar finalizar, preferiu a assistência, perdendo o lance e gorando um grande trabalho de Gonçalo Ramos pela direita (75).

No ataque final, João Mário rematou com violência já bem dentro da área, mas à figura de Kritciuk (83), mas um minuto depois um remate fraco de Pizzi foi intercetado a meio por Lucas Veríssimo que, ante o guardião contrário apanhado em contrapé, não teve dificuldade em inaugurar o marcador.

Aos 88 minutos, surgiu o lance do jogo com um remate fabuloso de Grimaldo que deu o 2-0 aos ‘encarnados’.

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