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Fernando Santos: «É uma vitória justa. Procurámos jogar de uma forma diferente»

Declarações de Fernando Santos, selecionador de Portugal, à ‘flash interview’ da RTP após o jogo particular Qatar-Portugal (1-3), disputado hoje em Debrecen, na Hungria.

Fernando Santos: «É uma vitória justa. Procurámos jogar de uma forma diferente»

“Enquanto o Qatar procurava sair a jogar apoiado de trás, estivemos sempre bem em toda a primeira parte. Nunca deixámos o adversário criar, roubámos muitas bolas e tivemos situações para marcar em contra-ataque. Quanto à circulação de bola, muita lentidão outra vez e, sobretudo, passes errados, que permitiram ao Qatar nos 15 minutos iniciais equilibrar em chances de golo.

A partir desses 15 minutos, acabou a possibilidade de eles contra-atacarem. A equipa passou a circular de forma diferente, a entrar por todos os lados e a criar situações com segurança e sem perda de bola. Isso retirou a possibilidade de o Qatar poder lançar o contra-ataque. Pressionámos muito bem, fizemos o 2-0 e podia ter sido ainda mais.

Na segunda parte, ainda estivemos bem nos primeiros 10 minutos, empurrámos o adversário para trás e expusemo-nos muito. Contudo, se continuássemos a fazer o mesmo tipo de pressão assim que perdíamos a posse da bola, imediatamente iríamos abafar o adversário e as suas possibilidades de contra-atacar.

Na verdade, desligámos um pouco nesse aspeto e eles fizeram um golo. Foi uma segunda parte de alguma descontração. Quem está dentro do campo começa a sentir esta facilidade de nos instalarmos no meio-campo adversário e isso, às vezes, começa a dar uma certa descontração. Criámos duas ou três oportunidades, mas não as marcámos.

É uma vitória justa. Procurámos jogar de uma forma diferente do habitual, sendo que não é fácil jogar neste 4-4-2. Não havendo tempo para treinar, a equipa respondeu bem.

Nove golos sofridos nos últimos cinco jogos? Claro que preocupa. Há coisas que sempre fizemos bem. Uma delas são os lances de bola parada defensivos: raramente sofríamos golo. Agora, temos sofrido e ainda ontem [sexta-feira] alertei os jogadores para isso.

Para ganhar, é preciso marcar golos, mas também não se pode sofrer ou as coisas complicam-se. Vamos ter de analisar. É raro eu fazer, mas hoje de manhã fomos à academia durante 15 minutos trabalhar as bolas paradas. Vamos procurar retificar, até porque o próximo adversário [Azerbaijão] explora muito bem esse tipo de lances.

O Otávio fez parte do grupo de jogadores que estavam em campo que, na minha opinião, durante 30 minutos, esteve muito bem. Muito bem”.

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