Rui Jorge: «O que distinguiu a primeira da segunda parte foi a qualidade de execução»

“[As notas que retiro] são a forma como encarámos a partida, contra uma seleção que sabemos que é muito inferior em termos de qualidade, a simplicidade que metemos no jogo e a qualidade de execução, principalmente na primeira parte.

O que distinguiu a primeira da segunda parte foi a qualidade de execução. Pareceram simples muitas das coisas que fizemos na primeira parte, mas a execução não é fácil. Encontrar aqueles espaços, que são poucos, é algo bastante difícil. Só jogadores de grande nível conseguem encontrar os espaços que conseguimos. Como estivemos bem na primeira parte, o resultado avolumou-se e acabou por resultar na maior vitória de sempre.

Os jogadores portaram-se muito bem. Quando o desnível é muito grande, temo sempre que haja um comportamento que não é o adequado, mas isso esteve longe de acontecer. A postura foi brilhante e muito me orgulha.

Dizemos sempre a verdade aos jogadores sobre a qualidade dos adversários. Não lhes vou dizer o mesmo entre o jogo com o Liechtenstein e o jogo com a Islândia [a 12 de outubro].

É muito bom poder jogar com o estádio cheio. Mesmo para os sub-21, é sempre diferente quando temos gente a ver-nos, com estas condições excelentes. Mesmo no trajeto para o estádio, fomos saudados. Agradecemos o apoio.”