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Álvaro Pacheco: «Se formos olhar para o que foi o jogo, perdeu a melhor equipa»

Declarações de Álvaro Pacheco, treinador do Vizela, após Vizela - Benfica (0-1), jogo da nona jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado em Vizela.

Álvaro Pacheco: «Se formos olhar para o que foi o jogo, perdeu a melhor equipa»

“Se formos olhar para o que foi o jogo, perdeu a melhor equipa. Em todos os momentos do jogo, fomos superiores. Criámos as oportunidades mais flagrantes. Ficava contente com o empate, mas, mesmo assim, ficava aquele ‘amargo’, porque deveríamos ter conquistado os três pontos. Perdemos. É uma frustração muito grande, mas não ganha sempre a melhor equipa. Vamos tirar ilações disto. É importante a resposta que vamos dar já amanhã [segunda-feira] rumo ao trabalho a fazer para preparar o próximo jogo.

Não gosto de perder. Agora é evidente que, olhando à exibição e ao facto de rematarmos mais do que o Benfica, a nossa prestação tem de nos deixar satisfeitos e motivados para continuar este trajeto. Não conseguimos o que pretendemos. Falhámos num pormenor de um jogador que escorregou [originando a saída para o ataque que dá o golo ao Benfica].

Perdemos porque tentámos ganhar o jogo. A forma como saímos no contra-ataque é de quem quer ganhar. Passámos a maior parte dos descontos na área do Benfica. Isto tem a ver com a cultura, com aquilo em que acredito e com a forma como os jogadores gostam de olhar para o desafio. Nos descontos, as melhores oportunidades foram nossas. Não nos deixámos amedrontar pelo adversário, que está a lutar para ser campeão.

Tenho vindo a dizer que o futebol português deveria ter oportunidade de conhecer este clube e esta cidade. Isto mostra a forma como o público se revê na coragem desta equipa, na forma como joga. São raros os estádios onde os ‘grandes’ não estão em maioria nas bancadas. [Os adeptos] são muito importantes para este caminho. Se tivéssemos conquistado pontos, dedicá-lo-íamos aos associados, a esta cidade. Ganhámos na bancada.

Sim [o Vizela não conseguiu pontos por não fazer antijogo]. Mas é nisso que eu acredito. Em Barcelos, também sofremos a acabar. Mas temos de ‘pensar em grande’. Se não pensarmos assim, nunca vamos ser ‘grandes’. O jogo de hoje demonstrou a mentalidade que os jogadores têm.

Os primeiros 10 minutos da segunda parte eram fundamentais, porque sabíamos que o Benfica iria entrar forte e tentar fazer o golo. Tínhamos de aguentar esse período para depois sairmos para o ataque e tentarmos ganhar o jogo. se tivéssemos marcado [primeiro], creio que a vitória iria cair para o nosso lado”.

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