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Covid-19: Brasil soma 303 mortes e 12.126 infeções em 24 horas

O Brasil contabilizou 303 mortes e 12.126 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 613.642 óbitos e 22.055.238 infeções desde o início da pandemia, informou hoje o executivo.

Covid-19: Brasil soma 303 mortes e 12.126 infeções em 24 horas

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, a taxa de incidência da doença no Brasil, país com 213 milhões de habitantes, é agora 292 mortes e 10.495 casos por 100 mil habitantes.

Num momento em que a pandemia continua em queda do Brasil desde junho último, as médias diárias de óbitos e de infeções ficaram hoje em 214 e 9.325, respetivamente.

Segundo a tutela da Saúde, mais de 158,5 milhões de brasileiros receberam a primeira dose de alguma das vacinas contra a doença e 134,6 milhões completaram o esquema vacinal.

A nação sul-americana registou ainda a recuperação de cerca de 21,2 milhões de casos positivos da doença, enquanto 166.387 pacientes infetados permanecem sob acompanhamento médico.

Em números absolutos, o Brasil continua a ser o segundo país com mais mortes em todo o mundo, superado pelos Estados Unidos, e o terceiro com mais infeções, depois dos norte-americanos e da Índia.

Apesar de a pandemia registar uma queda consistente desde junho em solo brasileiro, com mortes, infeções e ocupações hospitalares em níveis semelhantes aos do início pandémico, pelo menos 70 cidades do estado brasileiro de São Paulo decidiram cancelar o carnaval do próximo ano.

As prefeituras temem um recrudescimento da covid-19, semelhante ao que tem acontecido em alguns países europeus, e decidiram não realizar o evento festivo em 2022, pelo segundo ano consecutivo.

De acordo com a imprensa local, outra justificação dada pelas autarquias é a situação económica de alguns municípios, alegando não terem verbas suficientes para fazer a festa.

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse hoje que se dependesse de si não haveria Carnaval no Brasil em 2022, devido à pandemia, acrescentando que uma "outra onda está vindo".

“Por mim, não teria Carnaval, só que tem um detalhe, quem decide não sou eu. Segundo o STF [Supremo Tribunal Federal], quem decide são governadores e prefeitos. Não quero me aprofundar nessa que poderia ser nova polémica”, disse Bolsonaro numa entrevista à rádio Sociedade da Bahia.

Embora se posicione contra a realização do Carnaval, que gera muitas divisas ao país com turismo interno e externo em cidades importantes como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, capital da Bahia, o Presidente brasileiro continua a mostrar-se contra medidas restritivas de circulação na pandemia.

Um novo boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que casos graves de covid-19 estão associados a um processo de envelhecimento do sistema imunológico e imunodeficiência aguda.

Analisando amostras de sangue de pacientes hospitalizados pela doença, os cientistas detetaram sinais de hiperatividade, exaustão e envelhecimento de células de defesa conhecidas como linfócitos T auxiliares.

Segundo os especialistas, os dados indicam perda da capacidade de resposta dessas células na covid-19 grave, o que pode facilitar infeções secundárias e reinfecções.

O estudo foi liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e publicado na revista científica 'Journal of Infectious Diseases'.

A covid-19 provocou pelo menos 5.173.915 mortes em todo o mundo, entre mais de 258,92 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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