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João Henriques: «Permitimos ao adversário fazer dois golos e perdemos algum controlo»

Declarações de João Henriques, treinador do Moreirense, após o empate frente ao Gil Vicente (2-2), em jogo da 12.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado em Moreira de Cónegos.

João Henriques: «Permitimos ao adversário fazer dois golos e perdemos algum controlo»

“A primeira parte foi apertada e o ‘nulo’ ao intervalo ajusta-se. As duas equipas estavam encaixadas e houve poucas ocasiões. Na segunda parte, entrámos bem e tivemos a felicidade de marcar primeiro.

De seguida, tivemos duas ou três transições que, com mais critério, poderiam deixar-nos confortáveis no jogo. Só que deixámos o jogo partir quando não podíamos e para benefício do Gil Vicente. Ainda andamos com aquela ansiedade escondida no subconsciente de que estamos em vantagem, há o perigo do adversário e recuamos.

Permitimos ao adversário fazer dois golos e perdemos algum controlo. Sentimos muito o golo do empate e passámos por um período de desnorte e desacerto posicional, mas a alma desta equipa ainda consegue fazer o que fez e conquistar um ponto a acabar.

A equipa merecia dar continuidade ao que tem feito. Não estávamos preocupados com questões exibicionais, mas era um jogo para vencer. Conseguimos apenas um ponto. Não estamos contentes, mas continuamos a acreditar muito neste grupo de trabalho e certamente que com dois resultados positivos a equipa estabilizará emocionalmente.

As dimensões deste estádio são menores e logo aí é uma diferença grande. É uma questão de espaço e temos de nos adaptar. O relvado estava em bom estado e rápido. Naturalmente, é tão difícil para quem vem como para quem joga cá. Gostávamos de ter mais espaço para executar ofensivamente e os adversários acabam por defender melhor, já que não têm de correr tanto, mas, na minha opinião, isso é algo pouco irrelevante.

As equipas conheciam-se muito bem e tentámos explorar alguns problemas do Gil Vicente, mas há jogos mais bem conseguidos do que outros. Não estivemos inspirados individualmente e cometemos alguns erros em termos coletivos que permitiram ao adversário chegar perto da nossa baliza. Geralmente, os golos nascem assim.

Assumimos esses erros sem nos escondermos, pois é mais uma forma de trabalhar e melhorar para o próximo jogo. Fazemos golos, mas estamos a permiti-los também e os resultados não condizem com a nossa produção ofensiva. Queremos estancar isso de uma vez por todas, porque temos sido penalizados pelos golos sofridos e temos de controlar melhor e com confiança as fases em que estamos na frente do marcador”.

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