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Crónica: Havertz volta a ser 'herói' e nega título mundial a Abel Ferreira

Um penálti do alemão Kai Havertz, aos 117 minutos, valeu hoje ao Chelsea a vitória por 2-1, após prolongamento, sobre o Palmeiras, do treinador português Abel Ferreira, e a conquista do seu primeiro Mundial de clubes.

Crónica: Havertz volta a ser 'herói' e nega título mundial a Abel Ferreira

O internacional germânico, que já havia marcado, no Dragão, o golo que valeu aos ‘blues’ a conquista da Liga dos Campeões de 2020/21, foi ‘frio’ no momento decisivo, depois de uma mão na área de Luan, na sequência de um remate do espanhol Azpilicueta.

Em Abu Dhabi, na final da edição de 2021, o Chelsea ‘vingou’, assim, o desaire sofrido em 2012, face aos também brasileiros do Corinthians (0-1), que era o último de formações europeias, que somaram hoje o nono triunfo consecutivo.

Os ingleses justificaram o triunfo por terem sido a equipa que, mesmo não conseguindo construir muitas oportunidades, dominou o encontro, do início ao fim, tendo-se adiantado uma primeira vez, aos 54 minutos, pelo belga Romelu Lukaku.

Os brasileiros, que apostaram no contra-ataque, mas raramente o conseguiram pôr em prática, ainda empataram o jogo e forçaram o prolongamento, graças a um penálti de Raphael Veiga, aos 64 minutos, ‘oferecido’ por desnecessária mão de Thiago Silva.

O encontro começou equilibrado e jogado longe das balizas, com o Chelsea mais tempo com a bola, mas a decidir quase sempre mal junto à área contrária, e o Palmeiras mais na expectativa, a tentar apostar no contra-ataque.

Os brasileiros ‘assustaram’ em dois remates de Dudu, aos 24 e 27 minutos, e numa jogada em que Zé Rafael não logrou isolar Rony, aos 44, enquanto os ingleses responderam por Havertz (26), Pulisic (37), que entrou por Mount (31), e Thiago Silva (45+1).

Para a segunda parte, o Chelsea veio mais determinado, mais ofensivo, e chegou à vantagem aos 54 minutos: Kovacic lançou Hudson-Odoi na esquerda e este centrou de forma perfeita para o cabeceamento ‘fulminante’ de Lukaku.

Em vantagem, os europeus reforçaram o domínio e Pulisic esteve perto do segundo, aos 57 minutos, mas, uma mão desnecessária na área do brasileiro Thiago Silva, que não escapou ao VAR, ofereceu um penálti ao Palmeiras, que Raphael Veiga aproveitou, aos 64.

O Chelsea teve alguns instantes de intranquilidade, mas voltou rapidamente a ganhar ascendente e, aos 73 minutos, teve grande oportunidade para se recolocar a ganhar, mas Pulisic não deu a melhor sequência a excelente jogada entre Kanté e Lukaku.

Até ao final dos 90 minutos, os ingleses estiveram quase sempre junto da área do Palmeiras, mas perderam claramente capacidade para desequilibrar com a saída de Hudson-Odoi, aos 76.

No prolongamento, assistiu-se a um ‘monólogo’ ofensivo dos ingleses, perante uns brasileiros cada vez com menos vontade, ou capacidade, para atacar, mas só aos 113 minutos apareceu uma boa ocasião, valendo ao Palmeiras grande corte de Marcos Rocha.

Pouco depois, um remate do ‘capitão’ Azpilicueta foi intercetado pelo braço de Luan, numa jogada que não escapou ao VAR: o árbitro foi ver as imagens e assinalou penálti, que Havertz, com muito calma, não desperdiçou.

Até ao final, o Palmeiras ainda tentou, em desespero, voltar ao ataque, em busca do empate, mas a única ocasião foi do Chelsea, quando, já nos descontos, Havertz logrou isolar-se e foi carregado por Luan, que acabou expulso, já aos 120+6 minutos.

O encontro terminou pouco depois, com a festa do Chelsea e a desilusão do Palmeiras e de Abel Ferreira: ainda não foi deste que um treinador português de sagrou campeão mundial de clubes.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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