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Ricardo Soares: «Controlámos o jogo com posse e vencemos com justiça»

Declarações de Ricardo Soares, treinador do Gil Vicente, após o Gil Vicente – Belenenses SAD (2-0), jogo da 23.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio Cidade de Barcelos.

Ricardo Soares: «Controlámos o jogo com posse e vencemos com justiça»

“Sabíamos que íamos encontrar uma equipa moralizada a necessitar muito de pontos, que iria fazer deste jogo uma final. Na primeira parte, tivemos dificuldades na primeira fase de construção. O Belenenses SAD fez-nos uma pressão muito forte e alta. Rompemos essa pressão, mas faltou aceleração para criar oportunidades no último terço ofensivo. Não fomos rápidos a atacar os espaços. Tivemos sempre o controlo do jogo, mas faltou-nos clarividência.

Ao intervalo, falámos que, se não fugíssemos do nosso registo, a vitória iria aparecer. Mas teríamos de estar a um nível muito alto. Corrigimos [as falhas] ao intervalo. Empurrámos o Belenenses SAD cada vez mais para trás e retirámos-lhe confiança, porque deixou de ter contra-ataques. Com o golo, o jogo tornou-se mais fácil. Controlámos o jogo com posse e vencemos com justiça.

Congratulo-me com a felicidade deles [marcadores dos golos]. [O Calero] É um jogador muito jovem que chegou ao clube e que está em processo de crescimento. Está a conhecer os colegas, o país e a realidade do clube. O Calero tem muito potencial, mas precisa de carinho e de paciência. Está a demonstrar capacidade no trabalho diário, mas o Fran [Navarro] está a fazer uma excelente época. O Santana é um jogador mais experiente, que vem da Liga 3. Tem sido muito importante para nós.

Não tenho muito tempo para pensar sobre isso. Quero melhorar os jogadores individualmente. Se o conseguir, a equipa vai melhorar coletivamente. Não posso esquecer que estes jovens têm uma margem de crescimento grande. Ajuda ter jogadores com muita experiência, com caráter e profissionalismo ímpares. Queremos tornar o Gil Vicente uma equipa coesa para lutar pela vitória em cada estádio.

Queríamos a manutenção e foi assegurada. Queríamos fazer melhor do que na época passada e também já conseguimos. Os elogios são poucos para expressar a minha gratidão para com estes rapazes. Não estava à espera de um crescimento tão elevado, se bem que o clube proporcione estabilidade.

Poderia ser [objetivo fazer a melhor época da história do Gil Vicente, superando o quinto lugar e os 53 pontos de 2000], mas não penso dessa forma. Não é esse o meu foco. Não quero ser melhor do que ninguém. A minha linha de trabalho não é essa. A linha de trabalho é olhar para aquilo em que o jogador se pode tornar”.

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